As perspectivas da OPEP sugerem que a procura global de petróleo não atingirá o pico nesta década, como sugerido pela BP e pela Agência Internacional de Energia (AIE). Em vez disso, a organização prevê um aumento contínuo do consumo, o que poderá beneficiar os seus países membros que dependem fortemente das receitas do petróleo. O Secretário-Geral da OPEP, Haitham Al Ghais, no prefácio do relatório, afirmou: “Não há pico de procura de petróleo no horizonte”, enfatizando os desafios na expansão de novas fontes de energia antes de estarem prontas.
O relatório prevê que a procura global de petróleo atingirá 118,9 milhões de barris por dia (bpd) até 2045, um aumento de aproximadamente 2,9 milhões de bpd em relação à projecção do ano passado. Até 2050, a demanda deverá atingir 120,1 milhões de bpd. Estes números contrastam fortemente com a projecção da BP de um pico em 2025 e um declínio para 75 milhões de bpd em 2050, e com a expectativa da Exxon Mobil de que a procura manterá níveis acima de 100 milhões de bpd até 2050.
Destacando a necessidade de investimentos substanciais na indústria petrolífera, a OPEP estima que serão necessários 17,4 biliões de euros até 2050, um aumento em relação aos 14 biliões de euros previstos para 2045. Al Ghais apelou à colaboração entre os decisores políticos e as partes interessadas para garantir um clima propício a uma longa investimentos de longo prazo.
No médio prazo, a OPEP elevou as suas previsões de procura, atribuindo isso a um ambiente económico mais forte, com queda da inflação e a perspectiva de taxas de juro mais baixas. A organização prevê que até 2028 a demanda atingirá 111 milhões de bpd e 112,3 milhões de bpd até 2029, um aumento de 800 mil bpd em relação à estimativa do ano passado. A previsão da OPEP para 2029 excede a da AIE em mais de 6 milhões de bpd.
O relatório também aborda o futuro dos transportes, prevendo 2,9 mil milhões de veículos nas estradas até 2050, um aumento de 1,2 mil milhões em relação a hoje. Apesar do crescimento dos veículos eléctricos, espera-se que os veículos com motor de combustão representem mais de 70% da frota global até 2050. A OPEP reconhece o potencial de crescimento dos veículos eléctricos, mas observa desafios como o desenvolvimento de redes eléctricas, capacidade de produção de baterias e acesso a minerais críticos.
A OPEP, juntamente com os seus aliados na OPEP+, tem vindo a reduzir a oferta para fortalecer o mercado. O relatório sugere que a quota de mercado da OPEP+ aumentará para 52% até 2050, contra 49% em 2023, uma vez que se espera que a produção de petróleo dos EUA atinja o pico em 2030 e a produção não-OPEP+ no início da década de 2030.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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