Deputados federais e senadores do PL mantiveram pressão a favor do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), após o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), criticá-lo e chamá-lo de “ criticando” as demandas para que seu partido apoie o pedido de impeachment do magistrado.
Como mostra o Poder360O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro levantou a voz porque o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não deu seguimento a mais de 20 pedidos de impeachment contra Moraes. Deputados e militantes passaram a pedir ao eleitorado que não votasse em candidatos do partido liderado por Gilberto Kassab.
A este jornal digital, o líder do PL em Casa Alta, Carlos Portinho (RJ) – que foi eleito suplente pelo PSD – disse que “graças a Deus” migrou para o seu atual partido. O parlamentar afirmou que “os partidos sinalizam os rumos do país”.
“Respeito os partidos e as instituições, mas as posições de cada pessoa estarão sempre sujeitas ao escrutínio dos eleitores. Afinal, na Constituição Federal de 1988 vivemos uma democracia partidária e os partidos sinalizam os rumos do país. Nós nos diferenciamos, sim.”
A deputada e líder da Minoria na Câmara, Bia Kicis (PL-DF), fez uma crítica mais incisiva, afirmando que o PSD “está alinhado com quem não quer tirar a caneta da mão dos brasileiros”. maior tirano” e que apoia a campanha contra a sigla.
O líder da oposição no Senado, Marcos Rogério (PL-RO), adotou tom mais moderado e afirmou que “todos os senadores são livres para apoiar ou não o pedido”.
Segundo o senador Marcos Pontes (PL-SP), os parlamentares do partido “cumprem sua responsabilidade perante a população brasileira na defesa da verdadeira democracia e da liberdade” e os colegas “que têm consciência de sua responsabilidade para com o povo brasileiro deveriam se unir ao esforço do PL” em o impeachment de Moraes.
O ex-ministro de Bolsonaro também criticou o andamento da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, que chamou de “tendenciosa”. O colegiado foi citado por Otto Alencar em seu vídeo (assista abaixo).
“Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso pode verificar com clareza a conduta tendenciosa da CPI. Na verdade, nas palavras do próprio Otto fica claro que a investigação conduzida teve um resultado determinado desde o início”, declarou Pontes.
O deputado federal e vice-líder do PL, Luciano Zucco (PL-RS), disse que “quem vive no mundo político” deveria estar “acostumado às pressões” e que, neste caso, “toda cobrança é legítima quando a causa é nobre.”
“O impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal que cometeu diversos tipos de crimes. A sociedade quer saber como os partidos se posicionam e como pensam os senadores”, disse o deputado.
Embora muitos deputados apoiem o impeachment de Moraes, este tem um peso político mais simbólico do que prático. O processo de impeachment dos ministros do STF deve começar no Senado. Caso o presidente do Senado decida avançar com o processo, o julgamento ficará a cargo exclusivo dos senadores, sem influência direta dos deputados.
ENTENDER
Em vídeo, o senador baiano criticou o PL e disse que o partido não tem histórico de “querer investigar absolutamente nada”.
“Se há um partido que não pode responsabilizar o PSD é o Partido Liberal. Todo esse partido ficou em silêncio sobre o maior problema que aconteceu no Brasil recentemente, que foi a pandemia. Fizemos a CPI para mostrar que o presidente [Jair Bolsonaro] ele não estava comprometido com a vida do povo brasileiro. Além disso, os principais líderes do Partido Liberal não têm este histórico, esta tradição, de quererem investigar absolutamente nada, especialmente o impeachment de alguém. Nenhum deles”, disse ele.
O líder do PSD afirmou ainda que nomes alinhados ao bolsonarismo, como o presidente dos Progressistas e ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PI), também não aderiram ao pedido de impeachment.
«É bom não querer distorcer esta afirmação, querer colocar isso na conta do PSD. O PSD tem se comportado corretamente na Câmara e no Senado, rigorosamente dentro do regimento interno, dentro da lei, por parte de seus senadores e deputados federais. E também pelo nosso presidente Gilberto Kassab. Temos que ajudar o Brasil. Pense no Brasil. Essa crítica não merece nossa consideração sincera.”
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