Uma “escalada” militar regional não é do interesse de Israel, alertou um porta-voz da Casa Branca no domingo (22), em meio às crescentes tensões na fronteira com o Líbano que aumentam o temor de uma guerra total.
“Não acreditamos que uma escalada deste conflito militar seja a melhor coisa” para Israel, disse John Kirby à ABC.
“Isso é o que dizemos aos nossos homólogos israelenses”, disse o porta-voz do governo dos EUA.
Depois de quase um ano de guerra entre o movimento palestino Hamas e Israel na Faixa de Gaza, a frente deslocou-se esta semana para a fronteira com o Líbano, no meio de uma escalada militar entre as tropas israelitas e o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irão.
Na madrugada deste domingo, o Exército israelita anunciou novos bombardeamentos contra alvos do movimento islâmico no sul do Líbano, depois de ter disparado mais de 100 foguetes contra áreas residenciais no norte de Israel.
“Neste momento, as tensões são muito maiores do que há alguns dias”, disse Kirby.
Mas “ainda acreditamos que pode haver tempo e espaço para uma solução diplomática e estamos trabalhando nisso”, acrescentou.
As trocas de tiros na fronteira multiplicaram-se desde as explosões contra pagers e walkie-talkies do Hezbollah, atribuídos a Israel, que causaram 39 mortes e 2.931 feridos nos redutos deste grupo, segundo as autoridades libanesas.
“Temos trabalhado desde o início do conflito, em 8 de outubro, para tentar evitar uma escalada, para evitar que o conflito se estenda lá e à volta de Israel, mas também à região”, disse o porta-voz da Casa Branca.
Israel incluiu esta semana a fronteira com o Líbano entre os seus objectivos de guerra para permitir o regresso de milhares de habitantes deslocados pela violência.
Uma escalada da guerra “certamente não será o melhor para todas essas pessoas que o primeiro-ministro (Benjamin) Netanyahu diz querer mandar para casa”, disse Kirby.
A guerra em Gaza eclodiu há quase um ano, após um ataque do movimento palestino Hamas em Israel, no qual morreram 1.205 pessoass, de acordo com um balanço da AFP baseado em números oficiais israelenses.
Do 251 sequestrado Durante a incursão islâmica, 97 permaneceram presos no território, dos quais 33 foram declarados mortos pelo Exército israelita.
A ofensiva israelita causou a morte de pelo menos 41.431 palestinossegundo dados do Ministério da Saúde deste território governado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
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