No dia 4 de novembro, o Brasil sediará a Comissão Regional de Monitoramento e Verificação da Eliminação do Sarampo, da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita nas Américas. Este será o quarto encontro em solo brasileiro do grupo criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para monitorar a situação da doença no continente. A reunião, em Brasília, deverá definir especificamente a situação do brasileiro em relação ao sarampo.
Em 2016, o país foi certificado como livre do sarampo. O registro de diversos casos importados associados à baixa cobertura vacinal, porém, levou a um novo surto da doença em 2018. Desde então, o Brasil tem buscado, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), fortalecer e integrar ações de prevenção vigilância epidemiológica, laboratorial, vacinação, atenção básica, comunicação e mobilização social e comunitária.
A previsão, segundo o Ministério da Saúde, é que a comissão permaneça no país até o dia 6 de novembro. Durante a 26ª Jornada Nacional de Imunização, no Recife, o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, disse estar otimista com a possibilidade de recertificação do Brasil como área livre de sarampo.
“Conseguir a recertificação é muito possível”, avaliou, mencionando que o país “avançau” na categoria em 2023, passando de endémico para pendente de reverificação.
Dados da pasta mostram que, em 2018, com a reintrodução do vírus, o país registrou 9.329 casos de sarampo em 11 estados. No ano seguinte, o cenário se agravou, totalizando 21.704 casos em 23 estados e levando à perda do atestado.
Em 2020, foram registrados 8.035 casos em 21 estados. No ano seguinte, foram 670 casos em seis estados. Por fim, em 2021, o Brasil registrou 41 casos em quatro estados, sendo o último no dia 5 de junho, no Amapá.
Desde então, nenhum caso autóctone (de transmissão local) de sarampo foi identificado no Brasil.
Segundo o ministério, neste ano foram identificados dois casos importados da doença – um no Rio Grande do Sul e outro em Minas Gerais. O cenário permite dizer que o país está há dois anos sem confirmação de casos endêmicos e, portanto, sem circulação do vírus, o que abriria caminho para a recertificação.
A comissão regional fez recomendações ao país no ano passado. Segundo o diretor do Ministério da Saúde, foram cumpridos:
– concluir atividades de microplaneamento para melhorar os níveis de imunidade da população;
– intensificar urgentemente as atividades de vacinação em estados e municípios de alto risco que registraram surtos anteriores;
– modernizar os sistemas de informação sobre vacinação e vigilância de casos;
– e capacitar profissionais de saúde estaduais e municipais em conceitos básicos de vigilância, busca ativa e resposta rápida ao sarampo.
Ainda segundo o diretor do PNI, o ministério deverá publicar em outubro uma atualização do plano de ação relacionado à doença, que não terá mais foco na interrupção da circulação do vírus no país e passará a priorizar a reavaliação do sarampo e também a sustentabilidade da doença. eliminação da rubéola no Brasil.
Outra ação destacada por Gatti é a instituição do Dia de S, dia de mobilização nacional pela vacinação e busca ativa de casos de sarampo.
“A busca pela eliminação do sarampo não envolve apenas a vacinação. Há todo um processo de vigilância que precisamos de organizar”, disse, citando desafios não só para conseguir a recertificação como país livre da doença, mas também para manter esta nova certificação, para que o cenário de 2018 não se repita.
*O repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
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