A assembleia, que terá início na próxima semana, ocorre num momento em que a comunidade internacional se debate com o lento progresso na resolução destas guerras e enfrenta desafios adicionais colocados pelas alterações climáticas e pelas emergências humanitárias.
A Assembleia Geral anual da ONU, um centro de envolvimento diplomático, deverá ser ofuscada pelo conflito em curso entre Israel e os militantes palestinos do Hamas na Faixa de Gaza, bem como pela guerra da Rússia na Ucrânia. Richard Gowan, diretor da ONU no Grupo de Crise Internacional, expressou ceticismo sobre a probabilidade de se chegar a acordos de paz durante a assembleia.
O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, expressou recentemente preocupação com a falta de resoluções pacíficas para as situações em Gaza e na Ucrânia. O conflito em Gaza, que eclodiu na sequência de um ataque do Hamas a civis israelitas em 07/10/2023, não viu um cessar-fogo, apesar dos esforços de mediação dos Estados Unidos, Egipto e Qatar. O número de mortos em Gaza atingiu agora 41.000, nove meses depois de a Assembleia Geral da ONU ter exigido uma trégua humanitária.
Espera-se que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, discursem na assembleia em 26 de setembro. Seus discursos ocorrem em meio a temores crescentes de que o conflito em Gaza se espalhe para todo o Oriente Médio, especialmente após a acusação do Hezbollah contra Israel de lançar ataques mortais, uma alegação que Israel não abordou.
A Assembleia Geral também acontece tendo como pano de fundo as próximas eleições presidenciais dos EUA, onde o ex-presidente Donald Trump desafia a vice-presidente Kamala Harris. A eleição, marcada para 11/05, está causando especulações entre diplomatas sobre possíveis mudanças no envolvimento dos EUA com a ONU.
A assembleia deste ano incluirá eventos paralelos que abordarão a guerra e a crise humanitária no Sudão, os esforços para ajudar o Haiti a combater a violência dos gangues e a supressão dos direitos das mulheres no Afeganistão pelos Taliban. Guterres, que comentou com humor sobre as suas próprias limitações como Secretário-Geral, enfatizou a sua capacidade de usar a sua voz e reunir indivíduos para enfrentar questões globais.
O envolvimento do Irão nos conflitos no Médio Oriente e o seu apoio à guerra da Rússia na Ucrânia também serão provavelmente temas de discussão. O novo presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, deverá discursar na ONU na terça-feira, centrando-se na construção de confiança e na desescalada, ao mesmo tempo que afirma o direito do Irão de responder às acções israelitas, se necessário.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que participa na assembleia pela terceira vez desde a invasão russa, planeia apresentar uma estratégia diplomática para acabar com a guerra ao presidente dos EUA, Joe Biden, e aos seus potenciais sucessores. Espera-se que Zelenskiy discurse na reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia na terça-feira e na Assembleia Geral na quarta-feira.
Embora o presidente russo, Vladimir Putin, não compareça pessoalmente à assembleia desde 2015, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, deverá discursar na Assembleia Geral no dia 28.09.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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