A Polícia Federal vai identificar as pessoas que continuaram a usar a rede social. Essa verificação está sendo feita para que sejam multadas, já que a ordem judicial estabelece sanções em caso de descumprimento.
A identificação dos usuários de acesso irregular foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada por Moraes na última segunda-feira.
Esta manhã, Moraes aplicou nova multa de R$ 5 milhões à empresa e disse que X agiu “de forma intencional, ilícita e persistente” ao utilizar outros servidores, o que abriu uma janela de acesso à rede social. Para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a ação foi “deliberada”
Na decisão que determinou a suspensão do X no Brasil, o ministro do STF impôs multa diária de R$ 50 mil por descumprimento, incluindo uso de redes privadas, como ferramentas VPN.
Mesmo que as operadoras tenham bloqueado o acesso à rede social, é possível driblar a proibição utilizando uma rede VPN, que permite o acesso a serviços bloqueados em uma região, pois é gerado um número IP aleatório, que identifica o computador utilizado para acessar a rede social. Internet. As ferramentas disponibilizam números IP do exterior, contornando restrições de acesso no Brasil;
Como mostrou O Globo, o Supremo vinha, nas últimas semanas, avaliando como operacionalizar a identificação desses usuários e a forma como as multas seriam aplicadas.
Mesmo após a suspensão, as publicações na rede bloqueada foram impressas e publicadas pelos usuários no Instagram. No caso de Moro, ele afirmou assim que X foi retirado do ar que as publicações eram feitas por membros de sua equipe que estavam no exterior.
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A aplicação de multa de R$ 50 mil pela utilização de X foi objeto de ação apresentada ao STF pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“Apesar da gravidade dos fatos narrados e da situação de reiterado descumprimento de ordens judiciais e da legislação brasileira, a aplicação de multa diária no valor de R$ 50.000,00 a pessoas físicas e jurídicas de forma ampla e generalizada representa grave afronta aos direitos fundamentais consagrados na Constituição Federal”, afirma a OAB no documento.
A OAB solicita ainda, na ação, que “caso não haja reconsideração, é necessário esclarecer como será garantido o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa a todas as pessoas físicas e jurídicas do país que utilizem VPN ou outro mecanismos, para acessar a plataforma
A suspensão de X ocorreu após a plataforma descumprir ordem dada pelo STF para indicar representante legal no país em até 24 horas.
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