“Canguru”, “Bob” e “Clóvis” foram os codinomes usados nas conexões entre Jamil Name, Jamilzinho e Everaldo
Na manhã do terceiro dia de julgamento, nesta quarta-feira (18), o promotor Gerson Eduardo de Araújo, do Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), finalizou sua tese de acusação afirmando que Everaldo Monteiro trabalhou simultaneamente na Polícia Federal e a organização criminosa liderada por Jamil Name, identificado como mandante do assassinato de Marcel Hernandes Colombo, conhecido como “Playboy da Mansão”.
Durante sua fala, Gerson revelou a descoberta de uma agenda contendo nomes, telefones e informações sobre os inimigos de Jamil Name Filho, além de um “cap de espião”. Ele citou o nome do PR, que, segundo Jamilzinho, teria sido autor de um golpe.
“Essas pessoas não estavam lá para receber flores. Eram inimigos de Jamil Nome Filho. Com login e senha, eram feitas buscas restritas, bem como registros de ligações realizadas e recebidas por um número de telefone em determinado período, com sinalização para identificar a localização dessas pessoas. Essas informações confidenciais estavam no pen-drive, junto com as armas”, questionou Gerson, levantando dúvidas sobre a presença de pesquisas no arsenal.
O promotor acrescentou que Everaldo admitiu ter feito a pesquisa antes da apreensão do pen-drive.
“Estamos falando de pessoas pesquisadas que tiveram desentendimentos com o líder da organização criminosa. Ele afirma que eles estavam lá porque estavam ligados ao tráfico de drogas, mas não há prova mínima nesse sentido.”
No dia dos fatos, Gerson afirmou que Everaldo alegou não ter conhecimento do pen-drive encontrado, apesar de sua função ser escoltar presos, exercer função de superintendência, conduzir coercitivamente para audiências e participar de operações e procedimentos de investigações de quitação. complexidade.
“Ele vem com essa história que um informante deu essa informação para ele. Mas como o pen drive rosa, que ele admite ser dele, foi parar no arsenal?” perguntou Gerson.
Em relação ao pen-drive, as versões das duas partes se contradizem. Everaldo alegou que o aparelho foi roubado em outra ocasião, enquanto Jamilzinho afirmou que, durante uma visita à sua casa, Everaldo deixou cair o pen-drive e um de seus funcionários o pegou.
Durante o julgamento, foi apresentada uma ligação encontrada no celular do policial, de uma pessoa identificada como “Canguru”, que disse que “Jamilzinho” queria falar com ele.
O promotor revelou que, após investigações, o número pertencia a Jamil Name Pai, e que “Kangaru” era o nome que ele usou quando foi preso. No diálogo, foi descoberto que Jamilzinho se chamava “Bob” e que o policial federal era conhecido como “Clóvis”. O promotor destacou que, em outras conversas, o policial utilizou pseudônimos diferentes.
“Nessas conversas, Everaldo orienta como garantir que Jamilzinho tenha acesso ao e-mail da ex-mulher. Temos indícios de que Everaldo mantinha relações com os dirigentes da organização criminosa. Ele sabia com quem estava lidando e forneceu dados sensíveis a Jamil Name Filho.”
O promotor encerrou sua fala reiterando a importância da nota, que continha informações acessíveis apenas aos integrantes da organização criminosa.
“Essa informação é credível e mostra que ele, de fato, foi o responsável por ocultar a arma. O Ministério Público solicita a condenação dos réus conforme consta da denúncia.”
Caso em julgamento
No dia 18 de outubro de 2018, Marcel Hernandes Colombo foi assassinado, caso que ficou conhecido como “Mansão Playboy”, descoberto durante as investigações da Operação Omertà.
Isso porque onze meses após o crime não houve um único suspeito identificado pela polícia, e após a “morte acidental” de Matheus Xavier, em abril de 2019 e a descoberta de um arsenal na Capital, o nome do Nome a família tornou-se mais difundida. força no caso.
O arsenal de armas estava escondido em uma casa no Jardim São Bento, em Campo Grande, descoberta em setembro de 2019, quando os investigadores começaram a reunir provas para as acusações contra “Jamilzinho”.
Junto com Jamil Name Filho – apontado como suposto mandante – estão em julgamento o PF Everaldo Monteiro de Assis, além dos guardas municipais Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira.
Vale lembrar que Jamil Name e José Moreira Freires também eram réus listados no caso, mas morreram durante o processo.
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