Com a assinatura do novo Lei Geral do Turismonesta quarta-feira (18), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Setor aéreo brasileiro garantiu uma contribuição de R$ 6 bilhões por meio de financiamento a empresas brasileiras.
A iniciativa visa incluir novos passageiros no setor aéreo, aumentar e modernizar a frota de aeronaves e ampliar os voos em todo o país. Esses recursos serão transformados em melhorias para aumentar a qualidade do turismo e uma melhor experiência dos passageiros.
O Ministro dos Portos e Aeroportos (MPor), Sílvio Costa Filhodestacou que a nova lei é um passo importante para incluir mais passageiros no setor e expandir as cidades atendidas pela aviação comercial.
“Em 2022, tivemos 98 milhões de passageiros voando pelo Brasil. No ano passado, já saltamos para mais de 112 milhões. Isso significa que no primeiro ano de governo tivemos um crescimento de quase 15%. Nosso objetivo é aumentar ainda mais esse percentual”, declarou Silvio, destacando que se trata de um projeto de lei apresentado pelo “ex-deputado federal pernambucano e amigo, Carlos Eduardo Cadoca”.
A destinação do crédito, que será concedido via Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), trará benefícios e maior acesso aos aeroportos regionais, especialmente aqueles localizados na Amazônia Legal. O fundo, administrado pelo MPor, também pode ser utilizado por empresas para empréstimos e aquisição de querosene de aviação e para o desenvolvimento de projetos de combustíveis renováveis.
Durante seu discurso, o presidente Lula destacou que a nova lei beneficiará, além dos passageiros, toda a cadeia do turismo.
“Cabe ao Estado garantir as condições de transporte e sabemos das dificuldades dos voos regionais no Brasil. Temos que garantir estradas confortáveis e preços competitivos que permitam às pessoas viajar. Com esta lei queremos construir algo de bom para o empresário, que investe no turismo, e para o consumidor, que fará crescer a indústria”, concluiu.
Recurso para o setor
Os recursos do fundo não se limitam ao financiamento de empréstimos, mas também ao apoio a políticas públicas voltadas ao setor aéreo. Actualmente, a principal fonte de recursos da Fnac são as subvenções pagas pelas concessionárias aeroportuárias. Dados deste mês mostram que o fundo tem saldo de R$ 8,1 bilhões.
De acordo com o projeto aprovado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o principal operador da Fnac para a expansão do setor turístico brasileiro. Outros bancos ou instituições financeiras, públicas ou privadas, poderão participar deste financiamento com recursos do Fnac, desde que assumam os riscos das operações e sejam autorizados pelo Bndes para esse fim.
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