A Petrobras informou que assinou nesta terça-feira (17) dois novos contratos com a TechnipFMC para aquisição de equipamentos submarinos e dutos flexíveis, no valor de aproximadamente R$ 2,9 bilhões.
O objetivo dos contratos, informou a estatal, é viabilizar a produção nos campos de Búzios, Libra, Tupi, Atapu, Sépia e Roncador, no pré-sal das bacias de Santos e Campos.
Esta produção tem aumentado nos últimos anos e espera-se que aumente ainda mais até o final da década.
Segundo a Petrobras, a fabricação dos equipamentos terá início no terceiro trimestre de 2024, sempre no Rio de Janeiro.
Serão fabricados no Parque Industrial TechnipFMC às margens da Rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro, e em sua fábrica flexível no Porto do Açu, localizada em São João da Barra, Norte do Estado do Rio.
As demandas de serviços serão atendidas nas fábricas da empresa em Macaé (RJ) e Porto do Açu.
Conteúdo local
Os contratos da Petrobras com a TechnipFMC prevêem conteúdo local mínimo de até 55% para fabricação de equipamentos e 40% para prestação de serviços.
Mesmo assim, diz a Petrobras, a TechnipFMC pretende superar esses percentuais, chegando a aproximadamente 60% durante a vigência dos contratos.
A questão do conteúdo local é cara à atual gestão da Petrobras e ao governo federal, que atribui à empresa um papel estratégico no que vem chamando de reindustrialização para o crescimento econômico do país.
Detalhamento
Um dos acordos assinados com a TechnipFMC prevê o fornecimento de até 19 Árvores de Natal Molhadas (ANMs), cinco Unidades de Distribuição Eletro-Hidráulicas (UDEHs) com equipamentos sobressalentes e serviços associados de assistência técnica, instalação, intervenção, preservação e manutenção de equipamentos .
O contrato de linhas flexíveis prevê o fornecimento de até 27,9 quilômetros de dutos flexíveis do tipo Riser para injeção de gás com acessórios e serviços associados de armazenamento, assistência técnica, supervisão, montagem e logística.
As árvores de Natal controlam o fluxo de petróleo e gás em poços submarinos, garantindo operações seguras e eficientes.
E os risers de injeção de gás, também encomendados, permitem injetar gás no poço para aumentar a sua pressão e, portanto, a produção dos campos, permitindo uma extração mais eficiente do petróleo bruto e reduzindo as emissões de carbono associadas.
Em nota, a Petrobras afirma que os equipamentos envolvidos nos contratos são essenciais para a “ótima produção e desenvolvimento” dos reservatórios offshore de petróleo e gás.
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