O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve falar nesta terça-feira (24) sobre o combate à fome e à crise climática no discurso de abertura da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que acontecerá em Nova York, nos Estados Unidos , que reúne anualmente 193 chefes de estado e de governo de todo o mundo.
A previsão foi dada pelo secretário de Assuntos Políticos Multilaterais do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Carlos Márcio Cozendey, em entrevista coletiva, nesta terça-feira (17), em Brasília. O diplomata explicou quais serão os temas prioritários do governo brasileiro que deverão estar presentes no discurso que ainda está em preparação. “Podemos esperar que eles [temas] acompanhar a agenda que o Brasil propôs para o G20, ou seja, falar sobre inclusão, combate à fome, transição energética e reforma da governança global”.
O tema proposto pelo Presidente da Assembleia Geral, Embaixador Philemon Yang dos Camarões, para este ano é: “Unidade na diversidade para promover a paz, o desenvolvimento sustentável e a dignidade humana para todos, em todos os lugares”. O presidente brasileiro falará após discursos do secretário-geral da ONU, António Guterres, e do presidente da assembleia geral da ONU.
Sobre os incêndios e eventos extremos ocorridos no Brasil, Cozendey disse que o governo brasileiro deve levar ao cenário internacional que é preciso agir rapidamente. “O que vemos no Brasil tem uma relação muito forte com eventos climáticos extremos, seja uma seca excepcional que está, de certa forma, relacionada às transformações ocorridas.”
O presidente Lula chegará aos Estados Unidos no sábado (21) e deverá retornar ao Brasil na quarta (25). Além da Assembleia Geral da ONU, o presidente brasileiro participará de reuniões com chefes de estado e grupos de interesse brasileiros.
Pacto para o Futuro
Na manhã deste domingo (22), Lula participa da abertura da Cúpula do Futuro. Ele será o segundo a falar na reunião de dois dias, que reunirá líderes mundiais para discutir formas de enfrentar as crises de segurança emergentes, acelerar a consecução dos 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e enfrentar as ameaças e oportunidades do digital. tecnologias.
Como resultado, a Cimeira do Futuro deve produzir o documento Pacto para o Futuro, negociado entre os Estados membros para reforçar a cooperação global e estabelecer compromissos para uma melhor adaptação aos desafios atuais, para o futuro do multilateralismo renovado e eficaz, em benefício das gerações futuras.
“O Pacto para o Futuro inclui temas como desenvolvimento sustentável, paz e segurança internacionais, ciência, tecnologia e cooperação digital, juventude e gerações futuras, e reforma da governação global”, disse Cozendey.
Democracia e extremismo
O Presidente Lula também presidirá, juntamente com o Presidente da Espanha, Pedro Sánchez, uma mesa redonda sobre democracia e extremismo. O evento terá como objectivo discutir formas de promover os princípios democráticos, proteger as instituições, a fim de garantir eleições livres, o Estado de direito e as liberdades individuais, assegurando ao mesmo tempo um crescimento económico sustentável e inclusivo.
Segundo o embaixador do MRE, os países convidados pelos dois presidentes vão discutir temas como os impactos que a desinformação tem tido nos processos democráticos.
G20
Pela primeira vez, uma reunião do G20 terá lugar na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, com participação aberta a todos os membros das Nações Unidas. Em 2024, o grupo formado pelos 19 países mais desenvolvidos do mundo e dois órgãos regionais, a União Africana e a União Europeia, está sob a presidência rotativa do Brasil.
O presidente Lula fará o discurso de abertura da segunda reunião ministerial de chanceleres do G20, com o objetivo de abordar a necessidade de uma reforma da governança global no âmbito das Nações Unidas até 2030, prazo para alcançar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). ). Lula também deverá lidar com a arquitetura financeira e a organização do comércio de alto padrão.
O Embaixador Carlos Márcio Cozendey disse que o Brasil também apresentará a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, lançada no Brasil em julho.
Ucrânia e Rússia
Em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia, no dia 27, os representantes diplomáticos do Brasil deverão divulgar aos demais países a proposta elaborada em conjunto com a China e assinada pelo Assessor Especial da Presidência da República, Celso Amorim, no primeiro semestre deste ano, em Pequim.
“É um documento dirigido aos países que têm interesse em cooperar”, afirmou o secretário de Assuntos Políticos Multilaterais do Ministério das Relações Exteriores.
Muitas reuniões
Até à data, o Presidente Lula confirmou reuniões com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e com o presidente da assembleia geral. No dia 23, à margem do debate geral da ONU, o presidente do Brasil deverá participar de reuniões bilaterais com países membros das Nações Unidas.
A agenda ainda não está fechada para essas reuniões. Lula também deverá participar de reuniões de grupos dos quais o Brasil faz parte, como o Brics – formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul; o Fórum de Diálogo entre Índia, Brasil e África do Sul (IBSA); o G77, bloco formado por países em desenvolvimento, além do Grupo de Contato de Chanceleres Sul-Americanos.
Segundo o Itamaraty, até o momento não há expectativa de que o presidente Lula aborde, durante sua visita a Nova York, a crise na Venezuela e o processo político-eleitoral no país vizinho.
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