Por Fabrício de Castro
SÃO PAULO (Reuters) – A taxa de câmbio viveu nesta terça-feira sua quinta sessão consecutiva de queda em relação ao real, voltando para abaixo de 5,50 reais, em meio a expectativas de que o Brasil atrairá mais recursos financeiros com a combinação da elevação dos juros no país e da taxa cortes nos EUA.
O dólar à vista fechou em queda de 0,45%, cotado a 5,4865 reais. Nos últimos cinco dias úteis, a moeda norte-americana acumulou queda de 2,98%.
Às 17h23, na B3 (BVMF:) o contrato de primeiro vencimento caía 0,33%, a 5,4955 reais na venda.
A terça-feira foi marcada pela expectativa antes das decisões do Banco Central e do Federal Reserve sobre as taxas de juros, ambas na quarta-feira. Em meio à cautela dos investidores, o dólar flutuou dentro de margens estreitas no Brasil, às vezes acompanhando a alta no exterior, às vezes reagindo à perspectiva de que o diferencial da taxa de juros do país aumentará.
“Todos aguardam a decisão do Fed e do Copom (Comitê de Política Monetária do BC). Às vezes o dólar acompanha o mercado externo e sobe, às vezes trabalha com possibilidade de corte de 50 pontos base nos juros nos EUA, com aumento de 25 pontos base na Selic aqui”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora , Jefferson Rugik.
No final da manhã, o dólar à vista tentou acompanhar o avanço observado no exterior, após a divulgação de dados fortes sobre a economia norte-americana.
As vendas no varejo dos EUA aumentaram 0,1% em agosto, melhor do que o declínio de 0,2% previsto pelos economistas, enquanto a produção industrial aumentou 0,9% no mês passado, acima da previsão de 0,3%.
Nesse contexto, o dólar à vista atingiu a cotação máxima de 5,5169 reais (+0,11%) às 11h44.
Durante a tarde, porém, a possibilidade de o Fed cortar os juros em 50 pontos-base na quarta-feira, e não apenas 25 pontos-base, pesou sobre os preços, somando-se à expectativa de que o Copom eleve a Selic em pelo menos 25 pontos-base.
Com isso, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de 5,4783 reais (-0,60%) às 15h58, e fechou logo acima desse valor.
Profissionais ouvidos pela Reuters apontaram que um corte de 50 pontos-base pelo Fed não está totalmente precificado nos ativos brasileiros e, portanto, abriria espaço para o dólar continuar caindo em relação ao real.
“Um corte de 50 pontos resultaria em um ajuste mais forte no câmbio, porque não está 100% precificado. Se vier um corte mais forte, há espaço para o dólar cair ainda mais amanhã (quarta) e quinta”, comentou Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.
No exterior, às 17h22, o índice – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis moedas – subia 0,27%, para 100,970.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional oferecidos em leilão para rolagem do vencimento em 1º de novembro de 2024.
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