Acostumado a interrogatórios e depoimentos, o delegado Tiago Macedo dos Santos chorou ao falar sobre um bilhete escrito por um detento do presídio federal de Mossoró que afirmava que a família Name tramava a morte dele e de outros integrantes da força-tarefa Omertà. . O delegado foi a primeira testemunha de acusação ouvida no júri popular que tem como réus o empresário Jamil Name Filho e outras três pessoas supostamente envolvidas no assassinato de Marcelo Hernandes Colombro, em 18 de outubro de 2018, em uma cachaçaria da Avenida Fernando Corrêa da Costa. na região central de Campo Grande. Ele se emocionou, conforme explicou enquanto tentava se recompor, pois essas ameaças teriam causado uma série de transtornos em sua vida e na vida de outros integrantes da força-tarefa, que teriam sido obrigados a viajar com escolta policial para fora do local. temem pela sua segurança. O bilhete, escrito em papel higiênico por um detento que acompanhava conversas entre Jamil Name (que morreu em 2021 no presídio de Mossoró, antes de ser julgado), seu filho (Jamilzinho) e outros integrantes da suposta milícia de extermínio que estava preso naquele presídio . Essas conversas eram realizadas por meio de anotações e estas tinham que passar pela cela do preso, que por sua vez acompanhava o conteúdo dessas mensagens e repassava ao comando penitenciário, que por sua vez informava o Ministério Público e a Polícia de Mato Grosso do Sul . Na nota deste preso, cuja identidade foi preservada durante o júri, mas que se tornou pública durante as investigações, constava a informação de que além do policial Tiago, havia um plano para executar o promotor e policial Fábio Peró e sua família, que comandou as operações que resultaram na prisão e condenação da milícia. Essa nota, segundo o depoimento, continha também o nome de um promotor que seria executado. Em julho do ano passado, durante o primeiro júri a que Jamil Name Filho foi submetido, os advogados de defesa alegaram que o delegado Fábio Peró teria torturado o réu Marcelo Rios e sequestrado sua esposa para que ela confessasse o envolvimento do marido em uma série de crimes. Ela até fez uma espécie de declaração, mas depois recuou e afirmou que falou sob ameaças do delegado Fábio Peró. Após serem interrogados pelo Ministério Público, o delegado Tiago Macedo e os advogados de defesa dos réus trocaram uma série de farpas, já que o delegado disse estar sendo ofendido pelos advogados. O julgamento foi interrompido por volta das 13h e seria retomado cerca de 50 minutos depois, segundo o juiz Aloísio Pereira, que conduz o julgamento.
como pedir empréstimo no bradesco
0800 itau financiamentos
inss liga para confirmar dados
empréstimos manaus
até quanto um aposentado pode pegar de empréstimo
emprestimo funcionario publico
solicitar emprestimo bolsa familia