Empresas brasileiras de 23 setores da economia podem aderir, a partir desta sexta-feira (13), ao Programa de Depreciação Acelerada, na Receita Federal. A iniciativa do governo federal acelera a redução da tributação para empresários que adquirirem bens de capital, como máquinas, equipamentos, aparelhos e outros instrumentos novos, por um período de 2 anos.
De acordo com o programa elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), em parceria com o Ministério da Fazenda, a empresa que adquirir um bem de capital poderá deduzir o seu valor no futuro Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) declarações. ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), em 2 anos.
O objetivo do governo federal é modernizar o parque industrial brasileiro por meio da troca de máquinas e, com isso, aumentar a produtividade e a competitividade da indústria, além de ganhar eficiência energética.
Primeira fase
Para esta primeira etapa, o programa federal destinou R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para aquisição de máquinas e equipamentos, sendo R$ 1,7 bilhão neste ano e o outro semestre no próximo.
Em entrevista ao Mdic, em Brasília, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, explicou que a medida é vantajosa para o empresariado nacional e não prejudica o governo.
“É uma ajuda maravilhosa. O governo não abre mão de receita, não tem impacto fiscal. É só fluxo, mas ajuda muito no fluxo das empresas. Em vez de depreciar [o bem] em 15 anos, desvalorizo em 2 anos. Então, reduzo o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e reduzo a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido”, afirmou.
A medida não terá impacto fiscal para o governo federal, pois, segundo Alckmin, não se trata de uma isenção tributária, mas de uma antecipação de restituições fiscais. Tudo o que o governo não conseguir arrecadar neste momento, irá recuperar nos anos seguintes.
Setores econômicos e bens
O Decreto nº 12.175assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que regulamenta a primeira etapa do programa, foi publicado em Diário Oficial da União esta sexta-feira.
O texto traz uma lista de atividades econômicas que podem se beneficiar das condições diferenciadas de depreciação acelerada e dos respectivos limites máximos anuais de renúncia fiscal autorizados.
Entre os setores atendidos estão a fabricação de tintas e vernizes, produtos farmacêuticos, produtos de materiais plásticos, borracha, madeira, papel e celulose, além de metalurgia, calçados, têxteis, informática e eletroeletrônicos, peças e acessórios para veículos e construção civil.
Segundo o ministro, a escolha das atividades levou em consideração setores que não possuem regimes especiais de tributação, com incentivos fiscais.
Nesta sexta-feira, um portaria interministerial dos Ministérios das Finanças e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços detalha os 286 tipos de equipamentos e máquinas que podem ser incluídos na lista de depreciação acelerada.
Como funciona
O Médico explica que, normalmente, a redução é gradual, realizada ao longo de até 20 anos, à medida que o bem se deprecia, por desgaste, causas naturais ou obsolescência normal.
A redução da tributação da depreciação acelerada aplicar-se-á às novas máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos adquiridos este ano, descritas no decreto interministerial.
Com a depreciação acelerada prevista no novo decreto, a redução do valor das máquinas adquiridas até 2025 poderá ser feita em apenas duas etapas: 50% no ano em que o equipamento for instalado ou entrar em operação e 50% nas seguintes. ano.
O registro é feito na Receita Federal.
Impactos
O ministro Geraldo Alckmin estima que, com o Programa de Depreciação Acelerada, a diferença no valor de compra de uma máquina ou equipamento pode ser reduzida, em média, de 4% a 4,5%.
O programa também visa estimular o investimento privado no Brasil. Nesse sentido, Geraldo Alckmin mencionou que estudos de bancos privados indicam que a iniciativa do governo federal, nesta primeira etapa do programa, tem potencial para alavancar investimentos da ordem de R$ 20 bilhões, com impactos no Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) e criação de empregos.
Alckmin acrescentou que o governo federal estuda realizar uma segunda fase do Programa de Depreciação Acelerada para abranger outros setores econômicos, no biênio 2025-2026, com um volume de créditos financeiros em abatimentos fiscais que ainda será analisado.
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