Por Fernando Cardoso
SÃO PAULO (Reuters) – A moeda caiu em relação ao real nesta sexta-feira, acompanhando a fraqueza da moeda norte-americana no exterior, enquanto os mercados globais intensificavam o debate em torno do tamanho do corte na taxa de juros a ser feito pelo Federal Reserve na próxima semana.
Às 9h31, o dólar à vista caía 0,37%, a 5,5969 reais na venda. Na B3 (BVMF), o contrato de primeiro vencimento caía 0,33%, a 5,618 reais na venda.
Na quinta, o dólar à vista fechou em queda de 0,57%, cotado a 5,6177 reais.
Esta manhã, os investidores renovaram a incerteza sobre a decisão da Fed na próxima semana, com as apostas dos traders divididas entre um corte de 25 e 50 pontos base, depois de notícias da imprensa e comentários de um ex-funcionário da Fed terem aumentado a probabilidade de uma maior redução.
O ex-presidente do Fed de Nova York, Bill Dudley, disse que há fortes argumentos para um corte de 50 pontos nas taxas por parte do banco central, apontando que as taxas de juros estão atualmente 150 a 200 pontos acima da chamada taxa neutra para a economia. dos EUA, onde a política monetária não é restritiva nem estimulante.
Os analistas também apontaram para artigos publicados no The Wall Street Journal e no Financial Times que relataram que as perspectivas para a decisão do Fed na próxima semana são mais incertas do que as projeções dos mercados.
Com isso, os traders colocaram nesta sexta-feira 43% de chance de uma redução de 50 pontos-base na reunião do Fed de 17 e 18 de setembro, acima dos 15% registrados na véspera.
Ao longo da semana, dados de inflação ao consumidor acima do esperado para agosto e números benignos do mercado de trabalho, como pedidos de auxílio-desemprego, consolidaram as previsões em torno de uma redução de 25 pontos base.
“No exterior, o ritmo de cortes do Fed ainda continua sendo o principal impulsionador do mercado… o mercado continua dividido se haverá um corte mais agressivo”, disse Marcio Riauba, gerente da Mesa de Operações do StoneX Banco de Câmbio.
A retomada da incerteza quanto ao movimento do banco central dos EUA derrubou os rendimentos do Tesouro, o que prejudicou o dólar, tornando-o menos atrativo para investimentos.
O rendimento do Tesouro de dois anos – que reflete as apostas na direção das taxas de juros de curto prazo – caiu 4 pontos base, para 3,603%.
O – que mede o desempenho da moeda norte-americana em relação a uma cesta de seis moedas – caiu 0,10%, para 101,060.
A moeda norte-americana também acumulava perdas frente a algumas moedas emergentes, recuando frente ao eo, além de estar próxima da estabilidade frente ao peso colombiano e ao eo.
No cenário nacional, os investidores continuam ponderando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na reunião de 17 e 18 de setembro, com amplas expectativas de aumento de 25 pontos base na Selic, atualmente em 10,50% ao ano.
Esta manhã, os traders colocaram uma probabilidade de 86% de um aumento de 25 pontos base nas taxas de juro, com uma probabilidade de 14% de um aumento de 50 pontos, uma vez que a atividade económica no país se mostrou mais forte do que o esperado. .
Na agenda macroeconômica, os agentes financeiros avaliaram números do Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), indicador do Produto Interno Bruto (PIB), que registrou queda de 0,4% em julho em relação ao mês anterior, segundo dados da autarquia.
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