O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 12, que a demanda externa pode levar o fluxo comercial do Brasil a atingir US$ 600 bilhões este ano. Ele atribuiu esse resultado ao trabalho do governo, citando nominalmente o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os ministros Carlos Fávaro, da Agricultura, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia.
“Os mercados estão sendo abertos para os produtos brasileiros e também estamos protegendo nosso mercado interno de ações predatórias devido à desaceleração da economia global”, afirmou Haddad, durante participação em programa da EBC.
A expectativa do governo é que o comércio brasileiro atinja US$ 611,6 bilhões este ano.
Durante a entrevista, Haddad disse que o superávit comercial de 2024 poderá chegar a US$ 100 bilhões, mas a estimativa oficial é menor, de US$ 79,2 bilhões. Em 2023, o superávit da balança foi de US$ 98,2 bilhões.
Segundo o ministro, é importante todos os dias “colocar um tijolo” na sustentabilidade ambiental, social e fiscal, para construir um “grande muro de proteção à economia brasileira”. Pouco antes, repetiu que o Tesouro está a “reequilibrar as contas públicas”, o que permitirá uma política monetária “mais saudável” ao longo do tempo, com taxas de juro mais baixas.
Questionado sobre fake news sobre economia, Haddad respondeu que tem pouco tempo para acompanhar as redes sociais durante a semana. “E no final de semana não quero olhar, porque dedico um pouco do meu tempo, tenho que ter calma, na segunda tenho que estar com muito bom humor para sentar à mesa, para negociar, para discutir “, ele disse.
Efeitos climáticos na segurança alimentar e energética
O Ministro das Finanças disse ainda que o governo está atento aos efeitos das alterações climáticas na segurança alimentar e energética, pois a questão pode resultar em pressões inflacionistas sobre os alimentos e a energia. Apesar das “boas notícias na frente” do índice de preços divulgado nos últimos dias, Haddad afirmou que a equipe não pode descuidar do assunto.
“A inflação é um fenômeno complexo, às vezes há inflação de demanda, mas às vezes pode haver choque de oferta, por seca, desastre climático, falta de água. Estamos acompanhando a evolução dessa situação e fazendo um planejamento estratégico de como enfrentar isso. crise e as mudanças climáticas se tornarão mais agudas no futuro próximo”, disse Haddad
Ele lembrou que, embora o Brasil tenha uma matriz energética “muito interessante”, devido ao uso de hidrelétricas, o modelo não está imune a problemas, principalmente em momentos de falta de chuvas como o atual. “Estamos sempre olhando para isso”, disse ele.
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