O presidente licenciado do partido Solidariedade, Eurípedes Gomes Júnior, passou por audiência de custódia e passou por exame criminal neste domingo (16). Ele está preso preventivamente em Brasília, após se entregar à Polícia Federal no sábado (15). O político ficou três dias fugitivo.
Na audiência de custódia, os advogados do líder partidário, José Eduardo Cardozo e Fabio Tofic Simanthob, pediram que a prisão preventiva fosse convertida em prisão domiciliária, com utilização de tornozeleira electrónica. O pedido foi negado pela Justiça.
O político, um dos alvos da Operação Fundo no Poço, deflagrada nesta quarta-feira (12), permanece em cela na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, e deve ser transferido para o complexo penitenciário da Papuda, em São Sebastião, na Região Federal Distrito.
Antes de se entregar à PF no sábado, Eurípedes Júnior se afastou da presidência do Solidariedade por tempo indeterminado. Em nota oficial, a sigla destacou que Paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da Força, que ocupava a vice-presidência nacional, assumirá o comando do Solidariedade. ““Este pedido é compatível com o estatuto do partido”, diz a nota, que destaca a “regular continuidade do exercício da direção partidária”.
O caso
A Operação Fundo no Poço foi autorizada pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral de Brasília Luiz Lizandro Garcia Gomes Filho. Eurípedes Júnior é acusado de desviar cerca de R$ 36 milhões do fundo partidário e eleitoral do Partido Republicano da Ordem Social (Prós) nas eleições de 2022.
O esquema criminoso consistia na utilização de candidatos laranja em todo o país, superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – entidade partidária.
O político preso é investigado pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, peculato, falsidade eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral, juntamente com outras pessoas ligadas ao partido.
Os ex-Prós aderiram ao partido Solidariedade em 2023.
Em comunicado, os advogados de defesa de Eurípedes Júnior afirmaram que o seu cliente poderá provar a sua inocência face aos factos sob investigação. “Eurípedes Gomes de Macedo Júnior demonstrará, perante o Tribunal, não só a insubsistência dos motivos que motivaram a prisão preventiva, mas também a sua total inocência face aos factos que vão sendo apurados nos autos do inquérito policial”.
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