Por Fabrício de Castro
SÃO PAULO (Reuters) – Em sessão marcada pela volatilidade, o preço à vista fechou quarta-feira próximo da estabilidade frente ao real, com os preços reagindo por um lado aos dados de inflação dos EUA e por outro ao avanço das commodities no mercado internacional.
O dólar à vista fechou com leve queda de 0,10%, cotado a 5,6498 reais. Em setembro, a moeda acumulou alta de 0,24%.
Às 17h05, na B3 (BVMF:) o contrato de primeiro vencimento caía 0,24%, a 5,6625 reais na venda.
O principal acontecimento do dia foi a divulgação do índice de preços ao consumidor (IPC) dos EUA, que subiu 0,2% em agosto, após subir 0,2% em julho, segundo o Departamento do Trabalho. Nos 12 meses até agosto, o índice subiu 2,5%.
Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,2% no mês e de 2,6% na base anual.
Na esteira dos números, o dólar ganhou força frente a outras moedas no exterior, em meio a leituras que aumentaram as chances de um corte de apenas 25 pontos-base nas taxas de juros pelo Federal Reserve na próxima semana, e não de 50 pontos-base.
No Brasil, a moeda norte-americana atingiu a cotação mais baixa do dia seguinte aos dados do IPC, num movimento apoiado pelo avanço constante de commodities como e – dois produtos importantes na agenda de exportações brasileira. Além disso, o forte avanço do dólar frente ao real na véspera, de mais de 1%, deixou espaço para alguns ajustes técnicos.
Porém, com o dólar ganhando força no exterior, os preços no Brasil também saltaram para terreno positivo no final da manhã.
Após atingir mínima de 5,6068 reais (-0,86%) às 10h11, o dólar à vista atingiu máxima de 5,6750 reais (+0,35%) às 11h54.
Ao longo da tarde, a moeda norte-americana voltou a se estabilizar no Brasil, oscilando entre estabilidade e leves quedas frente ao real.
“A CPI confirmou que o Fed cortará os juros em 25 pontos base na reunião da próxima semana, o que fez o dólar valorizar um pouco. Mas isso já estava, de certa forma, no preço”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Com as commodities em alta, o dólar voltou a cair frente ao real”, acrescentou.
Apesar das commodities darem algum suporte ao real, a moeda brasileira teve um dos piores desempenhos entre seus pares nesta quarta-feira. O e o , por exemplo, lideraram os ganhos em relação ao dólar entre as principais moedas globais no final da tarde.
Por outro lado, às 17h14, – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis moedas fortes – subia 0,07%, para 101,710.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional oferecidos em leilão para rolagem para o vencimento em 1º de novembro de 2024.
À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial negativo total de 1,010 bilhão de dólares em setembro até o dia 6, com saídas líquidas de 559 milhões de dólares pelo canal financeiro e saídas de 451 milhões de dólares pela rota comercial.
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