Já que com o fim do contrato de lombadas e radares na Capitalas respectivas multas registradas por esses equipamentos tendem a ser ilegais, Campo Grande atualmente só multa infrações de trânsito com apoio de requerimento do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), além de um único “amarelo” na Cidade Morena usando “bons e velhos ” avaliação do bloco.
Sejam funcionários do Departamento de Estado (Detran-MS); da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), ou da Guarda Municipal, os agentes que fiscalizam as estradas de Campo Grande podem usar o aplicativo gratuito “Autua” – sob o guarda-chuva Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) – para registro, validação e transmissão de infrações.
Além desta ferramenta – disponível para download pelos agentes através Loja de aplicativos Android – quem mora há muito tempo na Capital conhece a fama do “único agente que ainda multa por quarteirão” de Campo Grande, conhecido internamente também por ser o “amarelo” que mais aplica multas na Cidade Morena.
Vale lembrar que, há mais de uma década, a Agetran começou a modernizar os equipamentos utilizados pelos agentes de trânsito, quando ainda em 2010, conforme noticiou o Correio do Estado – a Agência passou a adotar recibos eletrônicos para seus funcionários.
Ressalte-se que, anteriormente, os agentes chegaram a utilizar o aplicativo Perkons para registrar infrações de trânsito, empresa integrante do Consórcio Cidade Morena, com o qual o contrato do Executivo expirou no último dia 5.
Desde a última sexta-feira (06), a prefeitura da capital, bem como o chefe da Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran) foram procurados para comentar o fim dos contratos; informar a população sobre a legalidade das multas e quando deverá ocorrer nova licitação, mas sem retorno.
Contrato de radar
A vigência do contrato entre a Prefeitura de Campo Grande e o Consórcio Cidade Morena, para gerenciamento de registradores infracionais, com gravação automática de imagens e sensores não intrusivos; bem como radares estáticos portáteis; câmeras de videovigilância e autos de infração eletrônica, encerrados em 5 de setembro.
Diante do silêncio do Executivo municipal e de seu respectivo departamento, o Correio do Estado constatou internamente que até a mudança de comando – quando o ex-dono de autoescola, pastor Paulo Silva, assumiu Agetran – o novo processo licitatório já estava “bem encaminhado”.
Isso porque, com o contrato original assinado em 2018, a Prefeitura precisa estar atenta ao limite de cinco anos para renovações e acréscimos que já foi alcançado, e a possibilidade de prorrogação emergencial é considerada “difícil”, pois nem todo caso pode ser extrapolado conforme previsto em lei.
A legislação Federal de 1993 foi substituída, em 1º de abril de 2021, pela nova Lei de Licitações de Contratos Administrativos (14.133), que prevê até 10 anos para contratos ligados à segurança pública e às Forças Armadas; além de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras exceções.
Ou seja, atingir o número máximo de aditivos; Com o término do prazo contratual, as multas aplicadas por esses equipamentos eletrônicos tendem a ser ilegais.
Como há cinco meses, antes da mudança de liderança do departamento, o processo já estava “bem encaminhado”, a rapidez com que uma nova licitação será concluída está diretamente ligada à quantidade de processos que a Secretaria Executiva de Compras Governamentais (Secomp ) atualmente lido.
Valores
Em setembro de 2023, foi assinado o último aditivo, que corrigiu o contrato em 3,40%, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA), saltando de R$ 22,9 milhões para R$ 23.718.091,70.
Segundo o Portal de Transparência de Campo Grande, R$ 29.963.827,03 foram pagos pelo poder público ao Consórcio que, até o momento, já anotou sete aditivos no total desde o contrato assinado há cerca de seis anos.
O balanço da Agetran mostra que, no primeiro trimestre de 2024, a Agência arrecadou em média 2,9 milhões por mês, com base no número de multas aplicadas.
Enquanto as mais de 20,2 mil infrações em janeiro representaram R$ 3.103.867,81 de receita para a Agência Municipal de Transportes e Trânsito; O mês de fevereiro rendeu R$ 2.726.708,37, com base nas 16.711 multas aplicadas.
O último balanço disponível mostra que, com os 18.478 autos de infração em março deste ano, a Agência embolsou R$ 2.894.135,91.
Assine o Correio do Estado
como pedir empréstimo no bradesco
0800 itau financiamentos
inss liga para confirmar dados
empréstimos manaus
até quanto um aposentado pode pegar de empréstimo
emprestimo funcionario publico
solicitar emprestimo bolsa familia