Por Pranav Kashyap e Lisa Pauline Mattackal
(Reuters) – Os mercados de ações europeus perderam terreno em grande parte nesta terça-feira, pressionados pelas ações do setor bancário e de energia, com os investidores adotando uma postura cautelosa antes dos principais dados de inflação dos EUA e de um esperado corte de juros por parte do Banco Central. União Europeia (BCE) esta semana.
O índice pan-europeu fechou em queda de 0,54%, nos 507,95 pontos, revertendo ganhos anteriores, com o setor automóvel a cair 3,8% e as ações alemãs a cair.
As ações da montadora BMW caíram 11%, registrando seu pior dia em mais de quatro anos, depois que a empresa reduziu sua perspectiva de margem de lucro para 2024 devido à fraca demanda no mercado chinês, fundamental para a BMW, e a problemas relacionados a um sistema de freios fornecido pela BMW. Continental.
As ações da Continental caíram 10,5%.
As ações dos bancos também caíram acentuadamente, após um movimento descendente nas instituições financeiras dos EUA, com analistas citando comentários pessimistas do CEO da Goldman Sachs (NYSE:), David Solomon.
O Deustche Bank >DBKGn.DE> caiu 4,91% e um índice europeu que acompanha as ações dos bancos perdeu 1,6%.
O sector do gás também perdeu 1,6%, uma vez que os preços do petróleo caíram abaixo dos 70 dólares por barril pela primeira vez desde Dezembro de 2021.
Os mercados estavam nervosos antes do relatório de inflação dos EUA de quarta-feira, que pode indicar a dimensão do corte da taxa básica do Federal Reserve quando se reunir na próxima semana.
A trajetória das taxas de juro e do crescimento económico na economia norte-americana deu em grande parte o tom dos mercados globais nos últimos meses.
Na Europa, o BCE reúne-se na quinta-feira e os mercados precificaram integralmente um corte de 25 pontos base nas taxas de juro, embora a trajetória da política monetária para o resto deste ano permaneça mais incerta.
O setor imobiliário, mais sensível às taxas de juro, foi um dos poucos a registar um desempenho positivo no STOXX 600, com uma subida de 1,7%.
Em LONDRES, o índice Financial Times caiu 0,78%, para 8.205,98 pontos.
Em FRANKFURT, o índice caiu 0,96%, para 18.265,92 pontos.
Em PARIS, o índice perdeu 0,24%, para 7.407,55 pontos.
Em MILÃO, o índice caiu 1,12%, para 33.213,29 pontos.
Em MADRID, o índice registou uma queda de 0,61%, aos 11.203,50 pontos.
Em LISBOA, o índice desvalorizou 1,01%, para 6.706,48 pontos.
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