O governo irlandês, que contestava a cobrança de impostos atrasados pela UE juntamente com a Apple desde 2016, é agora forçado a aceitar os impostos atrasados, atualmente estimados em 13,8 mil milhões de euros, mantidos num fundo de garantia. Esta medida surge num momento em que a Irlanda procura manter o seu estatuto de destino favorável para as multinacionais americanas na Europa, beneficiando das significativas receitas fiscais que geram.
O Ministro das Finanças, Jack Chambers, disse que o governo irá “considerar cuidadosamente” a melhor forma de usar o dinheiro, indicando que os fundos não serão incluídos no orçamento do próximo mês. O governo já delineou planos para aumentar os gastos e cortar impostos num orçamento de 8,3 mil milhões de euros com vencimento em 1 de outubro, o que excederá a sua própria regra fiscal que limita o crescimento dos gastos a 5%.
Os partidos da oposição, especialmente o Sinn Fein, têm manifestado a sua desaprovação da decisão inicial do governo de recorrer da decisão de 2016. Argumentam que os fundos devem ser rapidamente atribuídos para resolver a crise habitacional e melhorar os serviços de saúde. A líder do Sinn Fein, Mary Lou McDonald, expressou surpresa com a resistência do governo em reivindicar o dinheiro dos impostos, enfatizando a quantia significativa envolvida.
A atual situação financeira da Irlanda é marcada por um excedente de receitas fiscais, impulsionado principalmente pelos impostos sobre as sociedades de empresas estrangeiras como a Apple. O país espera arrecadar 24,5 mil milhões de euros em impostos sobre as sociedades este ano, com as receitas fiscais já a superar as expectativas até ao final de agosto. Neste contexto, o Ministro dos Gastos, Paschal Donohoe, alertou contra novos aumentos de gastos, citando preocupações sobre o potencial reacender da inflação, que recentemente se estabilizou em cerca de 1%.
A decisão final no caso antitruste também poderia abrir caminho para que outros países da UE reivindicassem uma parte dos impostos atrasados da Apple, embora Chambers tenha notado que é muito cedo para comentar tais possibilidades.
Apesar da decisão, Peter Vale, sócio fiscal da Grant Thornton, sugeriu que qualquer dano à reputação da Irlanda seria provavelmente temporário e não desencorajaria significativamente o investimento directo estrangeiro. Reconheceu que, embora o caso diga respeito a práticas fiscais anteriores, ainda poderá contribuir para a narrativa de que a Irlanda é um paraíso fiscal, uma afirmação que o país está preparado para defender.
A Irlanda fez várias alterações no seu código de imposto sobre as sociedades desde a ordem da UE em 2016, incluindo uma mudança notável na sua posição sobre a taxa de imposto sobre as sociedades de 12,5%, em linha com mudanças mais amplas nas regulamentações fiscais globais.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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