Embora não faltem leitos, o grande volume de incêndios no país tem pressionado o sistema de saúde e preocupa principalmente idosos e crianças com problemas respiratórios. O diagnóstico foi feito nesta segunda-feira (9) pela ministra da Saúde, Nísia Trindade.
“Há um forte impacto no sistema de saúde, nas unidades de saúde, uma maior procura e, principalmente, uma preocupação não só com os efeitos a curto prazo, mas também com os efeitos a médio prazo na saúde das pessoas”, disse o ministro.
Nísia Trindade destacou que “neste momento não vivemos uma situação, deste ponto de vista, de falta acentuada de camas”.
As declarações do ministro foram feitas após participar da abertura de conferência com institutos nacionais de saúde pública, no Rio de Janeiro. O encontro ocorreu no âmbito do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo.
Segundo o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o país iniciou o mês de setembro com mais de 154 mil focos de calor registrados no ano. A Amazônia concentra 42,7% dos surtos. Embora a Amazônia seja o bioma mais afetado, o município mais afetado foi Corumbá, no Mato Grosso do Sul, onde o bioma predominante é o Pantanal, e foram detectados 4.245 surtos.
Por causa dos incêndios, cidades de vários pontos do país foram atingidas por nuvens de fumaça, que prejudicaram a qualidade do ar.
Segundo a ministra da Saúde, esta condição provoca uma “situação muito preocupante” num período que já tende a aumentar os casos de síndrome respiratória aguda grave.
“A maior preocupação é com os idosos e as crianças, devido aos problemas respiratórios”, destacou.
“Muitas pessoas sofrem, principalmente aquelas com problemas alérgicos, de forma ainda mais intensa. É motivo de muita atenção”, disse o ministro.
Nísia Trindade disse que, liderado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA), todo o governo está empenhado no esforço para enfrentar a situação. Nísia lembrou que alguns incêndios têm origem criminosa, segundo relatos.
O ministro informou que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) trabalha para ajudar estados e municípios a lidar com os efeitos das queimadas na saúde humana. “Apoiar no que for necessário”, garantiu.
O Ministério da Saúde orienta que as pessoas das regiões afetadas pela névoa de fumaça evitem, tanto quanto possível, a exposição ao ar livre e a prática de atividades físicas.
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