A manifestação com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro que aconteceu hoje em São Paulo pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) contou com a presença de 45,4 mil pessoas, segundo estimativa do Debate Político Monitor do Meio Digital, centro de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP).
Liderado pelo pesquisador Pablo Ortellado, o grupo utiliza uma metodologia que produz fotografias aéreas em diferentes pontos e horários para fazer uma aproximação estatística do número de pessoas presentes.
O número divulgado refere-se ao pico de público do evento na Avenida Paulista (16h05), e tem margem de erro de 5,4 mil pessoas para mais ou para menos.
Comparado à última manifestação em vias públicas com a presença de Bolsonaro, o evento do dia 7 de setembro teve uma queda significativa no número de pessoas presentes.
No dia 25 de fevereiro, quando o ex-presidente foi protestar “em defesa do Estado democrático de direito”, a afluência foi cerca de quatro vezes maior, com 185 mil pessoas.
Na ocasião, os manifestantes foram orientados a não antagonizar Alexandre de Moraes e o STF, e o ato foi usado mais como uma demonstração de força por Bolsonaro.
Tanto a manifestação de hoje quanto a do dia 24 de fevereiro foram convocadas pelo pastor Silas Malafaia.
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O grupo de Ortellado tem um histórico de medir outras manifestações, tanto de esquerda como de direita, há mais de dois anos.
A manifestação de hoje foi a quarta maior da série, atrás também do 7 de Setembro de 2022 em Copacabana (64 mil pessoas) e da festa da vitória da eleição de Lula em 2023 (58 mil pessoas).
Estas manifestações mais recentes, porém, são menores do que outras ocorridas na última década, como os protestos de 2013 e o impeachment de Dilma Roussef.
Naquela época, porém, o grupo da USP ainda não havia produzido essas estimativas.
E em nota à imprensa Ortellado e seus colegas Márcio Moretto e Alexandre Siqueira explicaram como a medição foi feita a partir de fotografias que registram fragmentos da massa de pessoas.
“Foram tiradas 72 fotos entre 14h25 e 16h05. Foram selecionadas 18 fotos tiradas às 16h05 para cobrir a extensão da manifestação, sem sobreposição. Cada uma das fotos foi dividida em 8 pedaços”, escrevem. os cientistas.
O software foi então aplicado à imagem para identificar o número de cabeças fotografadas de cima que estão contidas na imagem.
O método tem precisão de 72,9%, afirmam os pesquisadores.
A Polícia Militar de São Paulo, que antes fazia estimativas públicas sem explicar a metodologia, não comunicou hoje nenhum número.
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