Por Bernardo Caram
BRASÍLIA (Reuters) – O Ministério da Fazenda estuda aumentar impostos que não necessitam de aprovação do Congresso Nacional para que possam ser reajustados e permitir que entrem em vigor imediatamente caso constate necessidade de aumentar a arrecadação para encerrar as contas deste ano , disseram duas fontes à Reuters da pasta.
A medida adicional, segundo as fontes, poderá ser apresentada juntamente com o relatório bimestral de receitas e despesas, que indicará este mês se o governo precisa de aumentar a receita para cumprir a meta de défice primário zero em 2024, que tem uma faixa de tolerância de 0,25 pontos percentuais do PIB.
“É preciso pensar em algo que tenha impacto direto, que não tenha base anual, prazo de noventa anos ou (precise) de aprovação do Congresso, algo extrafiscal”, disse uma das autoridades sob condição de anonimato porque as discussões não são públicas.
Os impostos que se enquadram nesta categoria incluem o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o Imposto de Importação e o Imposto de Exportação, que podem ser aumentados através da edição de decreto presidencial.
A equipe econômica já havia informado esta semana que está pronta para apresentar medidas adicionais de arrecadação caso as receitas sejam frustradas, citando ganhos abaixo do esperado com a atuação do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Em julho, o governo congelou 15 bilhões de reais em verbas ministeriais para cumprir as regras fiscais. O novo balanço das contas federais será apresentado no dia 20 de setembro.
Para completar a avaliação, o Tesouro aguarda a aprovação do projeto de lei que traz medidas compensatórias para a desoneração da folha de pagamento, como captação de recursos em depósitos judiciais, recolhimento de dinheiro esquecido em contas bancárias e repatriação de bens no exterior.
A fonte destacou que mesmo com a aprovação das medidas, o processo de implementação não será simples, sendo necessária a edição de regulamentos, editais e novos programas, além do trabalho da Advocacia-Geral da União.
Os analistas de mercado continuam a duvidar da capacidade do governo de atingir a meta fiscal zero, com o boletim Focus do Banco Central a projectar um défice de 0,60% do PIB este ano.
A equipa económica, embora reconhecendo que o cenário é desafiante, tem pregado que o objectivo será prosseguido a todo o custo, disse a fonte.
“Para fechar o ano fiscal deste ano vamos fazer um grande esforço, não vamos desistir”, afirmou.
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