A candidata a prefeita de Palhoça, Tânia Slongo (PT), foi a quinta e última entrevistada do município na série realizada pela NDTV Record SC. Durante dez minutos ela detalhou propostas do governo, em entrevista ao Balanço Geral nesta sexta (6).
Animal SUS e saúde da mulher estão em foco, diz Tânia Slongo
O plano de governo do petista inclui uma proposta de trabalho integrada que inclui a criação de um SUS (Sistema Único de Saúde) animal, além de políticas de educação ambiental.
“Estamos pensando em um hospital. Precisamos também articular essa política com os protetores, garanti-la nas secretarias, nas comunidades e também com campanhas educativas, para que possamos começar a tratar o animal de uma forma diferente. Muitas vezes as pessoas acham que são bonitos, compram e depois descartam, não têm uma perspectiva de vida diferente da vida humana”, explica.
Na saúde, a implantação de um centro de referência em saúde da mulher no município visa priorizar o atendimento ao público, que, segundo a candidata, já representa a maioria da população geral de Palhoça.
“Precisamos desse serviço para mães, gestantes, nossos filhos e mulheres LGBTQIAPN+. É preciso ter essa atuação mais especializada. E, além disso, garantir 100% das equipes de saúde da família do município, prontas e atendendo, porque queremos investir na prevenção”, afirma.
Segurança pública e habitação
No que diz respeito à segurança, o plano de governo de Tânia Slongo prevê melhorias e mais investimento na remuneração e formação dos profissionais, inclusive para atuação em unidades de ensino.
“Também queremos conversar com a comunidade sobre esse assunto. Segurança pública é muito mais do que apenas ter a polícia nas ruas. Queremos debater com os jovens, ter um espaço público seguro, ter as nossas creches cuidadas. Precisamos de videomonitoramento e da guarda municipal nas escolas, preparada para isso”, explica.
No quesito cidadania, a candidata destaca sua preocupação com a população em situação de vulnerabilidade social, principalmente em relação à para habitação.
“Estamos vivendo um momento de emergência climática e precisamos reforçar nossas casas. As casas para pessoas de baixa renda não podem ser de qualquer maneira. Queremos discutir tecnologias que cuidem desse momento, com autonomia energética, lazer, atrelado aos ônibus, pensando na moradia de forma segura, em todos os sentidos”, completa.
Veja a entrevista completa:
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