A Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República) afirmou nesta quinta-feira (5 de setembro de 2024), em nota, que as denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, serão tratadas com “rigor e celeridade” .
Segundo o órgão, ele foi convocado para prestar esclarecimentos a Vinícius Carvalho, controlador-geral da União, e Jorge Messias, procurador-geral da União.
Leia a nota completa do governo:
“O ministro Silvio Almeida foi chamado esta noite para prestar esclarecimentos ao Controlador-Geral da União, Vinícius Carvalho, e ao Procurador-Geral da União, Jorge Messias, em razão das denúncias publicadas pela imprensa contra ele.
“O próprio ministro Silvio informou que encaminhará ofício à CGU, ao Ministério da Justiça e à Procuradoria-Geral da República para que apurem o caso. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir de ofício procedimento de investigação.
“O governo federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que exigem situações de possível violência contra a mulher.”
As acusações contra Almeida são relatadas de forma genérica em nota do Me Too Brasil. Ele é acusado de ter cometido assédio sexual contra diversas pessoas, entre elas sua colega da Esplanada, a titular da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Ainda segundo a nota do governo, a Comissão de Ética da Presidência da República abriu investigação sobre o caso.
Almeida repudiou as acusações de assédio sexual contra ele. Em nota (leia o texto completo abaixo)afirmou que existe um grupo querendo “apagar e diminuir” sua existência e que solicitou ao Ministério da Justiça, à PGR (Procuradoria-Geral da República) e à CGU (Controladoria-Geral da União) que investiguem o caso.
O titular dos Direitos Humanos afirmou ainda que as “lições”, segundo ele, só servem para “prejudicá-lo, apagar lutas e histórias, e bloquear o futuro”.
“Confesso que é muito triste vivenciar tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir a nossa existência, imputando a mim a conduta que praticam. Com isso, o Brasil perde, perde a agenda de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro”, declarou.
Durante sua participação, nesta quinta-feira (5 de setembro), na abertura da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não comentou o caso.
ENTENDER
Segundo o Me Too Brasil, a demanda foi enviada por meio da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, para confirmação das acusações, e o caso foi divulgado com o consentimento das vítimas, por trabalharem com informações sigilosas.
Numa nota enviada a Poder360 (leia abaixo)a entidade afirmou que as mulheres foram atendidas pelos canais de atendimento da organização e receberam apoio psicológico e jurídico.
A reportagem publicada pelo Metrópoles afirma que o assunto é do conhecimento de diversos ministros, assessores de governo e amigos de Anielle Franco.
Até a publicação desta reportagem, nenhum nome do governo do presidente Lula e nem do próprio Chefe do Executivo haviam se manifestado sobre as acusações.
Segundo este jornal digital, os chefes de alguns ministérios demonstraram que ficaram surpresos com as denúncias, mas que, se comprovadas, é insustentável que Silvio de Almeida continue na Esplanada de Lula.
O Poder360 Ele contatou o Ministro da Igualdade Racial e o Ministro dos Direitos Humanos por telefone, mensagens de WhatsApp e e-mail para perguntar se gostariam de se manifestar sobre as acusações. Não houve resposta até a publicação deste relatório. O texto será atualizado caso comunicado seja enviado a este jornal digital.
Leia a nota completa de Silvio Almeida:
“Repudio veementemente as mentiras que estão sendo contadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho por minha esposa e minha querida filha de 1 ano, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país.
“Toda e qualquer reclamação deve ser material. Porém, o que percebo são conclusões absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias e bloquear nosso futuro.
“Confesso que é muito triste vivenciar tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir a nossa existência, imputando a mim a conduta que praticam. Com isso, o Brasil perde, perde a agenda de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro.
“Toda e qualquer denúncia deve ser apurada com todo o rigor da Lei, mas para isso é necessário que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas com base em mentiras, sem provas. Encaminharei ofícios à Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria-Geral da República para que façam uma investigação criteriosa do caso.
“As falsas acusações, conforme definidas no artigo 339 do Código Penal, constituem “denúncia caluniosa”. Tais difamações não corresponderão à realidade. Segundo movimentos recentes, fica claro que existe uma campanha para afetar a minha imagem de homem negro em posição de destaque no poder público, mas estas não terão sucesso. Isso comprova o caráter baixo e vil de setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente das opiniões partidárias.
“Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e receberão a devida responsabilização. Lutarei sempre pela verdadeira emancipação das mulheres e continuarei lutando pelo seu futuro. Os falsos defensores do povo querem destituir aqueles que os representam. Eles estão tentando apagar minha história com meu sacrifício.”
Leia a nota completa do Me Too Brasil:
“A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Eles foram atendidos pelos canais de atendimento da organização e receberam apoio psicológico e jurídico.
“Como acontece frequentemente nos casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, estas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional para validar as suas denúncias. Portanto, autorizaram a confirmação do caso à imprensa.
“As vítimas de violência sexual, especialmente quando os perpetradores são figuras poderosas ou influentes, muitas vezes enfrentam obstáculos para obter apoio e para que as suas vozes sejam ouvidas. Por isso, o Me Too Brasil desempenha um papel crucial ao oferecer apoio incondicional às vítimas, mesmo que isso envolva enfrentar grandes forças e influências associadas ao poder dos acusados.
“A denúncia é o primeiro passo para a responsabilização jurídica do agressor, demonstrando que ninguém está acima da lei, independentemente da sua posição social, económica ou política. Denunciar um agressor em posição de poder ajuda a quebrar o ciclo de impunidade que muitas vezes os protege. A denúncia pública expõe comportamentos abusivos que por vezes são encobertos por instituições ou redes de influência.
“Além disso, a exposição de um suposto autor poderoso pode “encorajar outras vítimas a quebrar o silêncio. Em muitos casos, o abuso não ocorre isoladamente e denunciá-lo pode abrir caminho para que outros também procurem justiça.
“Para a Me Too Brasil, todas as vítimas são tratadas com o mesmo respeito, neutralidade e imparcialidade, com uma abordagem baseada no trauma das vítimas. Da mesma forma, tratamos os agressores independentemente da sua posição, seja trabalhador ou ministro.”
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