As vacinas pentavalente, DTP e DTPA fazem parte do calendário nacional de imunização e estão disponíveis no SUS para bebês, crianças e gestantes
A coqueluche, ou tosse seca, tem registado um aumento significativo de casos em todo o mundo, o que suscitou preocupação entre as autoridades de saúde. No Brasil, já foram confirmados mais de 500 casos, o que levou o Ministério da Saúde a intensificar a vacinação como forma de combater a doença.
No Mato Grosso do Sul, o primeiro caso foi registrado no município de Coxim, onde uma menina de 1 ano foi diagnosticada com coqueluche. Em resposta, as Secretarias Regionais de Saúde destacam que as vacinas contra coqueluche estão disponíveis nas unidades básicas de saúde para gestantes e crianças de 0 a 12 meses.
Segundo a Secretaria de Saúde de Campo Grande, “a vacina Pentavalente é recomendada para prevenção de cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche (coqueluche), hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b. ), a vacina é administrada em três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade.”
Os sintomas da tosse convulsa incluem tosse seca e persistente, muitas vezes acompanhada de chiado no peito, que pode ocorrer em crises e durar até seis semanas. A vacinação é a principal forma de prevenção, mas a cobertura vacinal atual está abaixo da meta estabelecida, que é de 95% de cobertura.
Confira os índices de vacinação atuais (de janeiro a agosto de 2024) da Pentavalente e Dtpa:
- Crianças menores de 1 ano (Pentavalente): 82,37%
- crianças de 1 ano (Reforço DTP): 83,43%
- Adultos (DTPA): 54,44%
Em 2023, a vacinação em Campo Grande também ficou abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, com cobertura de 90,73% para menores de 1 ano e 83,24% para adultos.
Casos
Em 2024, Campo Grande notificou 11 casos suspeitos de coqueluche, todos descartados após exames laboratoriais. Os últimos registros confirmados na capital ocorreram em 2020, e o último óbito por coqueluche em Campo Grande é de 2014, totalizando 76 casos e 1 óbito pela doença.
Em todo o Brasil, foram confirmados 517 casos de coqueluche até o momento em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde. A maioria dos casos está concentrada nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
No Mato Grosso do Sul, o primeiro caso deste ano foi registrado em Coxim. A vítima é uma menina de 1 ano, diagnosticada no dia 23 de agosto. A Secretaria Municipal de Saúde (SES) informou que a criança já recebeu alta e seu estado de saúde é estável.
Quem deve ser vacinado
A vacina Pentavalente é recomendada para crianças e também protege contra difteria e tétano. As doses devem ser administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, seguidas de reforço aos 15 meses e aos 4 anos, com a vacina DTP.
Para gestantes, a vacina DTPA está disponível a partir da 20ª semana de gestação.
Ministério da Saúde amplia público-alvo
Devido ao aumento de casos, o Ministério da Saúde ampliou o público-alvo da vacinação contra coqueluche nas regiões endêmicas. A vacinação agora inclui profissionais de saúde, funcionários de creches e escolas e pessoas que convivem com bebês.
Porém, a Secretaria de Saúde de Campo Grande (Sesau) ressalta que, por enquanto, a vacinação é voltada apenas para crianças e gestantes, aguardando novas orientações do Ministério da Saúde.
“Profissionais da educação, servidores do sistema penal e presidiários não estão incluídos nos critérios atuais. A SESAU está preparada para aderir a novas campanhas de vacinação de acordo com futuras orientações do Ministério da Saúde”, informou a Secretaria.
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