Em meio às investigações sobre o suposto envolvimento de juízes do Tribunal de Justiça do Maranhão em esquema de venda de penas, a Polícia Federal identificou operadores ligados ao ex-deputado federal Edilázio Júnior (PSD-MA). A PF mira dois ex-assessores de Edilázio. Um deles vinculado, à época dos fatos investigados, ao gabinete do então deputado na Câmara. O outro integrou a equipe de Edilázio na Assembleia Legislativa do Maranhão, quando atuou como deputado estadual.
Em nota, a defesa de Edilázio destacou a “absoluta inocência” do ex-parlamentar “em relação a todos os fatos apurados no inquérito, até porque nunca praticou qualquer atividade ilícita”.
A citação aos ex-assessores está na decisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça, que deu autorização para a PF abrir a Operação 18 Minutos em perseguição a juízes do Tribunal de Justiça do Maranhão. A operação foi lançada em 14 de agosto.
Segundo a PF, a investigação tem como alvo uma organização criminosa que manipulava processos judiciais “com o objetivo de obter vantagem financeira”.
A investigação tem como alvo quatro juízes – Luiz Gonzaga Almeida Filho, Marcelino Everton Chaves, Nelma Celeste Sousa Silva Sarney Costa e Antônio Pacheco Guerreiro Júnior – e dois juízes de primeira instância, Cristiano Simas de Sousa e Alice de Sousa Rocha.
O ex-deputado é genro da juíza Nelma Sarney.
A PF suspeita do envolvimento dos magistrados na suposta supressão fraudulenta de duas licenças judiciais no valor total de R$ 18 milhões, com prejuízos para o Banco do Nordeste.
Na investigação, a intimação aos ex-assessores de Edilázio ocorreu quando a Polícia Federal dissecava como o grupo conseguiu arrecadar um alvará de R$ 14 milhões.
Um advogado sob suspeita teria contado não apenas com o apoio de magistrados do Tribunal de Justiça do Maranhão, mas também com o envolvimento de ex-funcionários do Banco do Brasil (BVMF:) – estes últimos também foram investigados pela instituição financeira. As ações do grupo possibilitaram o saque de R$ 12 milhões em dinheiro, em diversas transações, no mesmo dia da retirada da licença.
Os investigadores suspeitam que o dinheiro tomou atalhos incomuns para a rotina forense. O advogado investigado teria transferido a totalidade dos R$ 14 milhões para a conta do filho, também alvo da investigação. O filho então transferiu R$ 12 milhões para a conta BB da cunhada. Ela teria operacionalizado a retirada.
A PF puxou imagens das câmeras de segurança do órgão e constatou que, na tarde do dia 5 de outubro de 2015, quando o dinheiro foi sacado, a mulher chegou para fazer as transações, poucos minutos depois de receber uma transferência do cunhado. lei.
Segundo a PF, a movimentação de R$ 12 milhões pelo suspeito é “totalmente incompatível com sua situação financeira”. Ocupou cargo técnico temporário no governo do Maranhão.
A investigação da Operação 18 Minutos expõe indícios de lavagem de dinheiro que teria ocorrido quando a mulher transferiu cerca de R$ 1 milhão para familiares, incluindo uma criança de oito anos.
As imagens de segurança do banco do dia 5 de outubro de 2015 também mostram a chegada de um homem logo após a nora do advogado aparecer sob suspeita. O homem foi identificado como irmão de um ex-assessor parlamentar de Edilázio Júnior.
Segundo a investigação, este ex-assessor parlamentar tem ligação com um escritório de advocacia do qual Edilázio era sócio passivo.
Segundo a PF, as gravações indicam que o irmão do ex-assessor acompanha a nora do advogado na “realização dos atos que resultaram nos saques em dinheiro”. As imagens também mostram o homem retirando mochilas de um carro.
Segundo os investigadores, o gerente do banco, “em conluio com os investigados”, teve que chamar um carro blindado para carregar dinheiro extra. As cédulas entregues pelos seguranças chegaram ao órgão e foram levadas para um carro do irmão do ex-assessor de Edilázio.
A PF diz ter identificado lavagem de dinheiro, não só por meio de saques e depósitos em dinheiro, mas também pela emissão de cheques de ordem de pagamento – em que o valor fica disponível para o saque do benefício no mesmo dia.
Segundo os investigadores, um dos beneficiários dos cheques era um ex-deputado maranhense, que foi assessor parlamentar de Edilázio quando este era deputado estadual. Segundo a investigação, esse assessor parlamentar recebeu, em outubro de 2015, R$ 1,5 milhão.
Após receber o depósito, o funcionário da Assembleia – “um conhecido político local”, segundo a PF – fez repasses a outros investigados, inclusive ao ex-assessor parlamentar de Edilázio na época em que atuava na Câmara.
Também teriam sido beneficiados com as transferências dois filhos do servidor, um dos quais, segundo a PF, faz parte do grupo de Edilázio.
COM A PALAVRA, A DEFESA DO EX-DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR
Sobre a “Operação 18 minutos”, Edilázio Gomes da Silva Júnior reafirma sua absoluta inocência em relação a todos os fatos apurados no inquérito, até porque nunca cometeu nenhum ato ilícito, não constando nos autos nenhum ato cometido por ele, mas apenas conclusões e especulações. que buscam alcançar sua imagem política por meio de possíveis atos de terceiros.
Edilázio Júnior tem 43 anos, a maioria na vida pública, e nunca enfrentou nenhum processo cível ou criminal, portanto sua reputação ilibada não será manchada por atos que sequer praticou ou dos quais teve conhecimento, como será demonstrado nos devidos dias. curso.
COM A PALAVRA, BANCO DO BRASIL
O relatório do Estadão pediu uma declaração ao BB. O espaço está aberto (pepita.ortega@estadao.com)
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