Os investimentos chineses confirmados no Brasil totalizaram US$ 1,73 bilhão em 2023. Esse volume representa um aumento de 33% nas contribuições do país asiático no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em comparação ao último ano do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os dados são do estudo “Investimentos chineses no Brasil”, elaborado pelo CEBC (Conselho Empresarial Brasil-China).
Embora o valor tenha aumentado 1/3 em relação ao ano anterior, o valor foi o 2º menor desde 2009, apenas acima de 2022 (US$ 1,3 bilhão). No total, a China contribuiu com recursos para 29 projetos no Brasil, uma queda de 9% em relação a 2022. Desde 2017, o número de projetos chineses no Brasil manteve um nível de 24 a 32.
O estudo diz que a desaceleração dos investimentos chineses no país é motivada pela redução no número de projetos mais intensivos em capital no Brasil. Também se soma a isso o fator taxa de câmbio. Em 2010, quando as contribuições atingiram o recorde de US$ 13 bilhões, a paridade entre o dólar e o real era de 1,76.
De 2015 a 2017, quando os investimentos variaram de US$ 7 bilhões a US$ 8,8 bilhões, a taxa de câmbio média foi de R$ 3,33. De 2020 a 2023, a moeda brasileira acumulou desvalorização, com o valor médio do dólar chegando a R$ 5,18.
Durante a apresentação do estudo, o professor de economia da UnB (Universidade de Brasília), Jorge Arbache, disse que uma intensificação da presença chinesa nas transações comerciais entre países poderia ser um fator que impulsionasse os investimentos asiáticos no país.
A área que mais recebeu investimento chinês no Brasil em 2023 foi a energia elétrica. A China investiu 668 milhões de dólares no setor. Essa aceleração da infraestrutura elétrica brasileira está associada à chegada da estatal chinesa State Grid ao Brasil. A empresa já trabalhou na construção da linha de transmissão da usina de Belo Monte e ganhou o lote principal no leilão de linhas de transmissão realizado em dezembro.
Outro setor que atraiu investimento chinês foi o da indústria automóvel. O segmento arrecadou US$ 568 milhões, 56% a mais que em 2022. Com participação de 33% e ganho de participação de 5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, o setor foi impulsionado pelas contribuições contínuas das montadoras GWM e BYD (SZ:) para iniciar a operação de suas fábricas no Brasil.
Mesmo com uma chegada mais tímida de contribuições chinesas em relação à última década, o Brasil ainda se manteve como um dos 10 países que mais receberam números do país asiático em 2023. Ficou em 9º lugar, à frente da Bolívia no ranking.
Os países que mais receberam investimento chinês foram: Indonésia, Hungria e República Democrática do Congo. O Peru ficou em 4º lugar, sendo o país sul-americano preferido dos chineses para receber capital.
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