A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda sanções contra o Starlink, serviço de internet via satélite de propriedade de Elon Musk, por não cumprir as regulamentações locais. O conselheiro da Anatel, Artur Coimbra, expressou nesta segunda-feira que a
licença da empresa para operar no Brasil pode correr risco de revogação. A questão surgiu no momento em que a Anatel está garantindo que todas as operadoras de telecomunicações do Brasil cumpram a ordem de um ministro do Supremo Tribunal Federal para bloquear uma plataforma de mensagens, identificada como X. A Starlink é a única operadora que informou à Anatel sua intenção de não cumprir a diretriz do ministro Alexandre de Moraes. O painel de conflito com a plataforma do Supremo Tribunal Federal manteve por unanimidade a suspensão da plataforma no Brasil por não ter nomeado um representante legal local, conforme exigido por lei. A decisão afetou mais de 20 milhões de usuários e ocorreu após a decisão de Moraes de que X deveria ser suspenso por não cumprir exigências legais e uma ordem judicial anterior. Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux apoiaram a decisão de Moraes, com três ministros sugerindo que a suspensão de X poderia
ser revertida caso a plataforma cumprisse as decisões do tribunal. A plataforma foi retirada do ar no Brasil na madrugada deste sábado após decisão judicial. O Brasil representa a sexta maior base de usuários do X em todo o mundo. Musk tem travado uma prolongada disputa com Moraes sobre a resistência da plataforma de mídia social em bloquear contas acusadas de espalhar desinformação e discurso de ódio. Musk acusou Moraes de censura e fechou o escritório X no Brasil em agosto sem nomear um novo representante, o que levou à suspensão da plataforma. Em resposta a uma postagem nas redes sociais na segunda-feira, Musk concordou com a visão que enquadrava a suspensão como um ataque à liberdade de expressão. O ministro Dino afirmou que uma empresa não pode operar num país e escolher quais regras seguir ou ignorar. Os ministros Dino, Zanin e Fux manifestaram-se dispostos a reconsiderar a suspensão caso X aderisse às decisões do tribunal. O presidente do STF, Luis Roberto Barroso, que não fez parte do painel de revisão, observou que evitar o cumprimento de decisões judiciais através da remoção de representantes legais é um comportamento inaceitável globalmente.X permanece inacessível para a maioria dos usuários no Brasil. Starlink se recusou a bloquear X de seu serviço até que o congelamento de suas contas bancárias brasileiras fosse suspenso. O congelamento foi imposto por Moraes após a Starlink não pagar multas por não apresentar os documentos necessários. A Reuters contribuiu para este artigo.
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