O presidente argentino, Javier Mileivetou o aumento de 8,1% nas pensões aprovado por ampla maioria no Congresso, conforme decisão publicada nesta segunda-feira (2) no Diário Oficial.
O veto, que ocorre num contexto de inflação anual superior a 250% na Argentina, afeta integralmente a lei aprovada pelo Parlamento, que também estabeleceu uma nova fórmula de cálculo das atualizações previdenciárias com base na evolução dos preços e no índice previdenciário. salários.
A pensão mínima na Argentina é de 225.454 pesos, cerca de R$ 1.350,00 pela cotação oficial.
Porém, a cesta básica dos aposentados, medida pela Ouvidoria do Idoso, mais que triplica esse valor, ficando em 685.041 pesos em março, cerca de R$ 4,1 mil na última medição publicada.
Estimativas privadas indicam que esse valor básico ultrapassou os 900 mil pesos, cerca de R$ 5,3 mil, em julho passado, devido ao aumento dos preços de medicamentos, aluguéis e serviços públicos.
Segundo o decreto, o ultraliberal Milei vetou a norma por ser “manifestamente violadora do atual quadro jurídico, pois não considera o impacto fiscal da medida nem determina a fonte do seu financiamento”.
Em contrapartida, no final de julho, Milei decretou um aumento de cerca de 102 milhões de dólares, R$ 577 milhões, para as despesas reservadas – sem prestação de contas – da Secretaria de Inteligência, o que representou um aumento em seu orçamento de mais de 700%.
O Congresso pode reverter o veto presidencial e confirmar a lei se atingir dois terços dos votos nas duas Câmaras, onde o governo é minoritário e está dividido.
Desde que assumiu a presidência, em 10 de dezembro, o presidente apresentou a meta do equilíbrio fiscal como uma das principais prioridades do seu governo.
No primeiro semestre deste ano, a Argentina alcançou o seu primeiro excedente fiscal desde 2008 com a implementação de um corte drástico nas despesas do Estado, que resultou na paralisação de obras públicas, dezenas de milhares de despedimentos no sector público e no congelamento de fundos para a educação. saúde e assistência social.
Contudo, estudos privados estimam que mais de 33% do ajustamento fiscal recaiu, por falta de actualização, sobre o sistema de reformas e pensões, que beneficia cerca de sete milhões de pessoas.
A inflação passou de 20,6% ao mês em Janeiro para 4% em Junho, numa economia que enfrenta uma recessão profunda com colapso do consumo e aumento do desemprego.
O PIB caiu 5,1% em termos anuais no primeiro trimestre e mais de metade da população vive na pobreza.
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