O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, deu recados diretos ao bilionário Elon Musk ao defender sua segunda neta, de 2 anos, para que a mais alta instância confirme a suspensão do X no país. No seu voto, Dino destacou que o poder económico e o “tamanho da conta bancária” não geram uma “estranha imunidade” perante as leis. Ele ressaltou que as normas brasileiras não podem ser ignoradas por uma empresa “por mais poderosa que ela imagine ou deseje ser”.
O ministro destacou a “certeza sobre o acerto” da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou que X fosse retirado do ar por descumprimento de decisões judiciais e após a empresa de Musk não indicar representante legal no país.
“Uma empresa que pratica ou protege agressões recusa reiteradamente o cumprimento de ordens judiciais esquiva-se deliberadamente às suas responsabilidades legais, desrespeita a ética inerente à convivência sã entre as pessoas e as suas famílias, atraindo a activação de um regime legítimo de restrições e sanções”, frisou Dino em sua votação de oito páginas.
O despacho foi submetido à análise da Primeira Turma do STF em sessão virtual de julgamento. Com o voto de Dino, o placar fica em 2 a 0. Os outros três ministros que compõem a Primeira Turma ainda se manifestarão sobre o caso: Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux.
Dino explicou “quão absurdo” é o caso X com uma analogia sobre uma empresa que, alegando liberdade de expressão, “insiste em resistir ao cumprimento das leis brasileiras”.
“Vamos imaginar uma ordem judicial para que uma concessionária de rodovia interrompa o trânsito devido à fuga de criminosos perigosos. Seria razoável que esta empresa optasse por cumprir a ordem judicial ou não, alegando que a interrupção da rodovia violaria os criminosos ‘liberdade de movimento?” , Dino ponderou.
O ministro também viu a “seletividade arbitrária” de Musk devido à notícia de que o bilionário cumpriu ordens de remoção de conteúdos emitidos na Índia e na Turquia. Segundo Dino, esta seletividade “aumenta a repreensibilidade da conduta” do empresário, pois coloca a conduta do proprietário em X no patamar de “pura politicagem e demagogia”.
Na visão de Dino, o caso da imputação de censura”. “Ou seja, os termos de utilização privados teriam mais legitimidade do que os ‘termos de utilização’ emitidos pelos órgãos delegantes da soberania popular”, frisou Dino.
“A verdade é que a governação digital pública é essencial, num cenário de monopolização e concentração de poder nas mãos de poucas empresas, acarretando riscos gravíssimos de regras serem ditadas por autocratas privados, que se esquivam às suas responsabilidades, não se importando com a situação sistémica. riscos e externalidades negativas que seus negócios geram”, ponderou.
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