Com o anúncio da bandeira vermelha, as tarifas em todos os estados terão aumento de R$ 7,88 a cada 100 quilowatts-hora (kWh); no MS, essa alíquota atual é de R$ 0,88 (sem impostos)
A tarifa de energia no Mato Grosso do Sul ficará 9% mais cara a partir desta segunda-feira (02), devido ao anúncio de bandeira tarifária vermelha no mês de setembro, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)na noite de sexta-feira (30).
Segundo comunicado do órgão, as tarifas do país sofrerão aumento de R$ 7,88 para cada 100 quilowatts-hora (kWh), ou seja, R$ 0,078 para cada kWh. Atualmente, a tarifa da Energisa no MS, que abrange 74 dos 79 municípios do estado, é de R$ 0,88 por kWh, mas com a bandeira vermelha esse valor saltaria para R$ 0,958 por kWh, uma diferença de 8,95%.
Segundo Rosimeire Cecília, presidente do Conselho de Consumidor da Área de Concessão da Energisa no MS (Concen), esses valores são brutos, sem acréscimo de dois impostos e contribuição.
“Na verdade, se você pegar a conta, você vai ver que está pagando por cada quilowatt-hora, R$ 1,18. Com base nesse R$ 1,18, vamos medir o impacto. E fazemos isso aqui levando em consideração a COSIP (Contribuição do Serviço de Iluminação Pública) do município de Campo Grande, para ter uma referência”, disse Rosimeire.
Ela explica ainda que a esse valor deve ser acrescido o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de 17%, pactuado em lei, além do PIS e da COFINS, que variam a cada mês, entre 4% e 9%. Rose afirma que, com a soma de todos os impostos e da bandeira vermelha, o valor do kWh no MS deveria ser de R$ 1,22, mas ainda não há cálculo oficial da entidade sul-mato-grossense.
Com isso, o presidente do Concen-MS orienta os moradores a racionarem melhor o uso de energia elétrica em suas residências, principalmente com a chegada da onda de calor, devem utilizar mais ar condicionado, ventiladores e vaporizadores, para superar as consequências da altas temperaturas neste mês de setembro.
“Outro fato é que muita gente, assim, pode estar quente, mas a água está muito fria. Um fator de desperdício de energia é o chuveiro elétrico. Então nossa orientação é mantê-lo no modo verão, ok? Porque aí a água fica morna, fica morna, né? E já estamos nesse período, então quebra o gelo da água e as pessoas podem tomar banho”, reforça Rose.
BANDEIRA VERMELHA
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou, na noite desta sexta-feira (30), que a bandeira tarifária de setembro será vermelha patamar 2, o que corresponde a um reajuste de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Este é o primeiro acionamento da bandeira vermelha nível 2 desde agosto de 2021. O motivo da medida, segundo o órgão, é a previsão de chuvas abaixo da média em setembro, resultando em afluência esperada nos reservatórios hidrelétricos do país (cerca de 50% abaixo da média).
A conta de luz veio em uma sequência de bandeiras verdes, iniciada em abril de 2022 e interrompida em julho deste ano, com a bandeira amarela. No mês passado, a bandeira voltou a ficar verde.
A falta de chuvas, somada ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que as hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os fatores que desencadearam a bandeira vermelha nível 2 foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do PLD (Preço de Liquidação das Diferenças), aponta a Aneel.
Descobrir
Em abril deste ano, a Aneel aprovou o Reajuste Tarifário Anual 2024 da Energisa Mato Grosso do Sul em -1,61%. Para os consumidores da classe B1 (Residencial e subclasse residencial popular), essa redução foi de 0,65%. Já a alta tensão, onde houve uma redução de 3,65%, inclui as classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV).
*Com algumas informações da FolhaPress
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