O empresário que confessou ter enterrado o corpo de Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, desaparecida desde 2023, disse à polícia que os dois se conheceram em um aplicativo de namoro. O caso Giovana aconteceu em Nova Granada, no interior de São Paulo, e o corpo da adolescente foi encontrado esta semana, oito meses após sua morte.
Caso Giovana tem novidades
Em entrevista ao Estadão, o delegado do caso Giovana, Ericson Salles, disse que o empresário, dono do imóvel onde foi enterrado o corpo da vítima e que também confessou ter escondido o cadáver, alegou ter agido por “desespero”.
“Ele disse que, num primeiro momento, num ato de desespero, teria colocado o corpo dela no caminhão e ido para o bairro de Macaúba, em Mirassolândia (SP)”, diz o delegado.
As investigações apontaram que Gleison Luís Menegildo, 45, conheceu o adolescente em um aplicativo de namoro e os encontros foram todos marcados online.
“Ele ia colocar o corpo num rio ali, mas depois resolveu ir para Nova Granada, na propriedade rural, alugada há dois anos, e pediu ao zelador que providenciasse uma vala, pois teria algo para enterrar”, acrescenta Ericson Salles, delegado do caso Giovana.
Lembre-se do caso
O corpo de Giovana, desaparecida desde dezembro de 2023, foi encontrado nesta terça-feira (27) enterrado em um sítio no município de Nova Granada, no interior de São Paulo.
Segundo a PMESP (Polícia Militar do Estado de São Paulo), o corpo do adolescente foi encontrado após uma denúncia anônima que relatava o sepultamento de um cadáver em uma zona rural da região. No local, após ser interrogado pela polícia, o zelador do imóvel confirmou a informação e conduziu as equipes até o local onde a vítima foi sepultada.
O proprietário do imóvel é Gleison Luís Menegildo que, segundo a polícia, é empresário de São José do Rio Preto, município também do interior de São Paulo. Em seu primeiro depoimento, ele negou qualquer envolvimento na morte da adolescente, mas depois confessou ter levado o corpo de Giovana para enterrar na fazenda com a ajuda do caseiro.
Os dois foram presos, mas foram liberados após pagarem fiança.
Suspeito disse que adolescente estava em busca de ‘estágio’
O empresário contou à polícia que o adolescente, que também morava em São José do Rio Preto, foi até sua empresa para uma entrevista de estágio, mas que os dois haviam consumido cocaína. Em depoimento, ele e o caseiro afirmaram que tiveram relações sexuais com Giovana.
Os dois suspeitos do caso Giovana contaram ainda que, ao ficar sozinha em um quarto, a vítima sofreu um mal súbito e foi encontrada morta. O corpo do adolescente foi então levado ao local, onde foi sepultado.
Os suspeitos foram presos por ocultação de cadáver e posse ilegal de duas armas encontradas no imóvel. A delegacia PCSP (Polícia Civil de São Paulo) em Nova Granada investiga se a adolescente morreu por uso de substâncias ou se foi vítima de violência.
A mãe de Giovana nega que a filha consumisse drogas e afirma que o empresário tinha conhecimento de que a vítima era menor de idade.
“Giovana não usava cocaína, na verdade, ele alegou que a cocaína era dele. Eles forneceram a ela a droga. Então, se ela passou mal, por que não ligaram para o Samu? Por que esperaram oito meses para dizer que minha filha estava lá?” diz Patrícia Alessandra, mãe da vítima.
o que é empréstimo consignado publico
quantos empréstimos um aposentado pode fazer
simulador empréstimo caixa econômica
simulador de empréstimo banco do brasil
taxa de juro para empréstimo
como cancelar o seguro prestamista da caixa
itau consignado simulação