Investing.com – Mudou, mas não muito. A percepção dos analistas sobre a mudança de comando anunciada para a Ambev (BVMF), que deve ocorrer no próximo ano, é que a estratégia atual tende a continuar, o que não altera a tese de investimento da empresa.
Carlos Lisboa assumirá a presidência a partir do início de 2025, substituindo Jean Jereissati, que ocupa o cargo desde 2019. O presidente substituirá Lisboa, que lidera a zona regional das Américas Médias (MAZ) (México, Colômbia, Panamá). , Peru e partes da República Dominicana) na Anheuser-Busch InBev, controladora da Ambev. Este é o maior mercado da AB InBev e a mudança de presidência pegou os analistas de surpresa, mas foi percebida como alinhada à cultura empresarial das empresas.
A mudança de CEO é surpreendente e pode gerar alguma volatilidade nas ações no curto prazo, mas o anúncio é percebido como neutro e não acarreta mudanças na tese de investimento da empresa, segundo analistas do UBS BB.
“Embora JJ tenha sido um dos motivos para estarmos positivos em relação às ações, não esperamos grandes mudanças na estratégia central da empresa”, apontam os analistas Rodrigo Alcantara, Sanjeet Aujla e Kevin Zavala, que indicam compra nas ações , com preço-alvo de R$ 16.
A Ambev passou por um importante processo de transformação com o atual presidente nos últimos cinco anos, segundo o Bank of America (NYSE :), que destaca melhorias no portfólio, com o lançamento de novas marcas, como Spaten, Becks, Michelob Ultra, e digitalização, com o desenvolvimento do canal de e-commerce BEEs e Zé Delivery, voltado ao consumidor final.
A mudança, segundo o BofA, faz parte das habituais mudanças de gestão que ocorreram ao longo dos anos. “Senhor. Jereissati foi presidente da Ásia-Pacífico antes de se tornar CEO da Ambev, enquanto o Sr. Lisboa lidera a MAZ desde 2019, foi presidente da América Latina Sul entre 2016-18 e vice-presidente global de marcas globais na ABI de 2014-16, entre outras funções” , lembram os analistas Isabela Simonato, Julia Zaniolo e Fernando Olvera. A recomendação do BofA também é de compra, com preço alvo de R$ 15,50.
A XP (BVMF:) também concorda que a percepção é de continuidade na estratégia atual, incluindo esforços para otimizar o portfólio e focar na ampliação do reconhecimento da marca.
“Como a rotatividade de executivos está incorporada à cultura da ABI, não prevemos qualquer interrupção no dia a dia das empresas. Embora não seja esperada, a ampla experiência de Carlos Lisboa, incluindo sua função atual como CEO da operação de maior volume da ABI e funções anteriores como CMO da AmBev e VP de Marketing para as marcas globais da ABI, sugere continuidade em iniciativas estratégicas recentes.” , afirmaram os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak. A XP tem recomendação neutra para a ação, com preço alvo de R$ 13,90.
Desafios e competição acirrada
Nova liderança, mas com expectativa de mais do mesmo, disse o BTG (BVMF :), que considera que o anúncio veio em um momento muito decisivo para a Ambev. A indicação para a ação é neutra, com preço-alvo de R$ 15, diante dos desafios que virão, colocando à prova estratégias como reposicionamento de portfólio e ferramentas digitais.
“À medida que a cerveja PCC atinge novos máximos e os concorrentes se esforçam para aumentar os volumes, acreditamos que a preferência do portfólio de marcas da Ambev ainda parece estar atrás de sua participação de mercado. Chegou a hora da Ambev provar que ainda tem poder de precificação em meio a um cenário competitivo muito mais acirrado”, destacaram os analistas Thiago Duarte e Guilherme Guttilla.
Para o BTG, navegar na “guerra de preços” no mercado de cerveja não é uma tarefa fácil, e o banco continua com sua recomendação até ver que “o crescimento reacendeu”.
Às 14h33 (horário de Brasília), as ações da Ambev caíam 0,61%, a R$ 12,95.
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