Em resposta à trágica queda do avião Voepass em 9 de agosto, que resultou na perda de 62 vidas, a Câmara dos Deputados do Brasil criou uma comissão para supervisionar a investigação em andamento. O avião ATR 72-500, operado pela companhia aérea regional Voepass, viajava de Cascavel para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, quando caiu em Vinhedo, cerca de 80 quilômetros a noroeste de São Paulo.
A comissão de 37 membros, autorizada na semana passada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, vai acompanhar os esforços investigativos do Cenipa, centro de investigação de acidentes aéreos que lidera a investigação. O papel da comissão inclui convidar figuras-chave para fornecer informações que possam esclarecer o incidente.
Entre os convidados estão o presidente da Voepass, José Luiz Felicio Filho, o presidente do Cenipa, Marcelo Moreno, o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Tiago Sousa Pereira, e o presidente da LATAM Airlines, Roberto Alvo.
A LATAM Airlines, que opera um acordo de codeshare com a Voepass que permite que as companhias aéreas vendam assentos nos voos umas das outras, não quis comentar o assunto. A Voepass ainda não respondeu aos pedidos de comentários. Pelas regras da Câmara, a presença de convidados não é obrigatória.
A comissão iniciou o seu trabalho votando a lista inicial de convidados e planeando o âmbito da sua investigação. O deputado Nelsinho Padovani, responsável pela redação do relatório final da comissão, enfatizou o objetivo construtivo da investigação, afirmando: “Nossa intenção não é fazer uma caça às bruxas. Queremos propor medidas para que isso não aconteça novamente”.
A investigação da comissão deverá incluir audiências até dezembro, com um relatório final esperado para fevereiro. Enquanto isso, o Cenipa deverá divulgar um relatório preliminar sobre o acidente no dia 6 de setembro.
Os legisladores também pretendem inspecionar o centro de manutenção da Voepass e revisar o acordo de codeshare com a LATAM como parte de sua revisão abrangente.
As especulações sobre a causa do acidente incluíam a possibilidade de gelo nas asas, um perigo conhecido para as aeronaves que gerou avisos de forte formação de gelo na região no dia do acidente. Incidentes históricos mostraram pilotos perdendo o controle de aviões ATR em circunstâncias semelhantes. A investigação da comissão visa compreender os fatores que levaram ao acidente e prevenir futuras ocorrências.
A Reuters contribuiu para este relatório.
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