A China e os países da ALBA (Aliança Bolivariana para Nossa América), que reúne países como Cuba, Nicarágua, Bolívia e ilhas do Caribe, manifestaram-se reconhecendo a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (TSJ) que ratificou a re -eleição de Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho.
A posição destes países difere da tomada pelos Estados Unidos (EUA), Argentina, Chile e União Europeia, entre outros, que criticaram a decisão do TSJ. Também diverge da posição de Brasil, Colômbia e México, que aguardam a publicação dos registros eleitorais com dados dos locais de votação para se posicionarem. A previsão é que os dados sejam divulgados até esta sexta-feira (30).
Ao ser questionado sobre a decisão do TSJ venezuelano em entrevista coletiva nesta segunda-feira (26), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse que o país é capaz de tratar de seus assuntos internos, não exigindo informações adicionais para reconhecer a reeleição de Maduro.
“A escolha do povo venezuelano deve ser respeitada e o direito da Venezuela de escolher de forma independente o caminho do desenvolvimento deve ser respeitado. Acreditamos que o governo e o povo venezuelano são capazes de cuidar dos seus assuntos internos”, disse ela.
A China já tinha reconhecido a vitória de Maduro assim que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país anunciou o primeiro boletim com os resultados das eleições, com 80% dos votos ainda contados.
Outros países que reconheceram o resultado, sem fazer exigências adicionais, foram a Rússia, países africanos como a Guiné Equatorial, o Zimbabué, Moçambique e o Sudão, países do Médio Oriente como o Kuwait e o Irão, países asiáticos como o Laos, o Azerbaijão e o Vietname, bem como países do Caribe, entre outros.
Alba
O grupo Alba, que reúne também as ilhas de Dominica, Granada, Antígua e Barbados, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e São Cristóvão e Nevis, voltou a manifestar esta segunda-feira apoio a Maduro num comunicado emitido após a 11.ª Cimeira de Chefes de Estados e Governo de Alba.
“Saudamos calorosamente a decisão da Câmara Eleitoral do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) de resolver esta polémica eleitoral, num digno exemplo do pleno exercício da soberania”, afirma o comunicado conjunto. Honduras também participou da reunião realizada em apoio ao governo venezuelano.
O grupo também condena a alegada “tentativa de golpe de estado” na Venezuela; repudia a “guerra brutal das comunicações” que impulsiona a violência no país; e critica alegações de fraude por parte da oposição “que solicitou abertamente intervenção e mais sanções económicas”.
“Lamentamos a decisão de alguns governos de questionar os resultados eleitorais na Venezuela e de promover resoluções e declarações que não refletem a realidade do país. É fundamental que todos os Estados reconheçam o princípio da não ingerência nos assuntos internos”, diz a nota.
Fraude
Depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter anunciado a vitória de Maduro, países, organizações internacionais e parte da oposição acusaram o Poder Eleitoral de fraude e pediram a apresentação de dados de cada uma das mesas de votação, o que ainda não ocorreu. A suspensão de três auditorias previstas para após a votação também reforça as suspeitas sobre o resultado.
Esta Terça-feira, a CNE informou que irá publicar os dados no Diário Oficial do país. O artigo 125.º da Lei Orgânica dos Processos Eleitorais determina a publicação de informação sobre a eleição no prazo de 30 dias após a declaração do vencedor. O prazo termina em 30 de agosto.
banco bmg agência
preciso de dinheiro emprestado urgente
empréstimo bolsa família quando vai ser liberado 2024
qual o valor do empréstimo do auxílio brasil 2023
quem recebe loas pode fazer emprestimo
zap empréstimos
itaú portabilidade telefone
empréstimo consignado no banco do brasil