Edcarlos Jesus Silva, da empresa MS Brasil Comércio e Serviços Ltda, um dos alvos da Operação Cascalhos de Areia, lançada no ano passado, tem contrato no valor de R$ 7 milhões com a Prefeitura de Água Clara, em vigor desde 2021 e renovado por mais quatro meses, conforme consta no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (27). O primeiro contrato foi assinado em 26 de agosto de 2021 pelo valor de R$ 1.578.000,00 e, desde então, é renovado por 12 meses a cada ano. Porém, desta vez, foi prorrogado por apenas mais quatro meses, ou seja, até 26 de dezembro deste ano, pelo valor de R$ 745.899,04 (R$ 186.474,76 mensais), atingindo o valor total do contrato de R$ 7.015.080,70. De acordo com o contrato, os serviços destinam-se à “execução, de forma contínua, dos serviços públicos essenciais de manutenção, conservação e limpeza urbana, (varrimento manual, pintura de meio-fio, poda de árvores, roçada de grama, limpeza de ralos, boca de lobo e boca de dragão , varredura mecanizada, carga, descarga e transporte de resíduos”. Resumo do contrato, com alterações: Empresa: MS Brasil Comércio e Serviços Ltda Proprietário: Edcarlos Jesus Silva Valor inicial: R$ 1.578,00; (R$ 1.958.140,20); 2º aditivo: + R$ 2.155.520,73 (R$ 4.113.660,93); 4): R$ 7.015.080,70; de Areia, do Ministério Público Estadual, foi acionada após denúncias de servidores municipais indicando que empresas recebiam pagamentos mesmo sem manter as ruas não pavimentadas. Além disso, as denúncias indicavam que as mesmas empresas também recebiam pagamentos por aluguel de máquinas. que eles nem tinham. E, como a investigação não avançou até o momento, as empresas continuam aptas a participar de novas licitações. Oficialmente, as empresas Engenex e MS Brasil pertencem a Edcarlos Jesus, mas os investigadores do MPE suspeitam que o verdadeiro proprietário seja André Luis dos Santos, conhecido como André Patrola. Além de supostamente ser o “laranja” de André Patrola, Edcarlos é genro de Adir Paulino Fernandes, 66 anos, vendedor de queijos que por sua vez era dono de uma série de empresas que também tinham contratos milionários com a prefeitura. de Campo Grande e nos últimos anos faturou mais de R$ 220 milhões em prestação de serviços. Mas, ao contrário do genro, o queijeiro que nem abriu, que era um rico empreiteiro, deixou de assinar contratos com o poder público depois de ser preso por porte ilegal de arma em junho do ano passado. Da licitação de R$ 40 milhões… A licitação para manutenção de ruas e pavimentos rodoviários de sete regiões de Campo Grande, aberta nesta segunda-feira (19), teve desconto total de 30%, com valor máximo de R$ 40,3 milhões quando saiu o edital e, por meio de leilão eletrônico, esse total foi reduzido para R$ 28,1 milhões. De acordo com as sessões de cada lote, as empresas AL dos Santos, Engenex e MS Brasil, de André Luiz dos Santos, mais conhecido como “André Patrola”, e Edcarlos Jesus Silva, alvos da operação Cascalho de Areia, lançada no ano passado , ficaram de fora da licitação, mesmo sendo elegíveis para participar. Atualmente, três regiões das sete regiões presentes no edital estão sob controle dessas empresas, a saber, Imbirussu, Lagoa e Prosa (lotes 3, 4 e 5 do concurso lançado esta semana). Eles estiveram nas mãos desses empresários pelos valores de R$ 2,91 milhões, R$ 4,3 milhões e R$ 5,18 milhões, respectivamente. …mas dentro de outros R$ 13,4 milhões Mesmo não estando presente nesta licitação de pavimento, uma das empresas envolvidas na Operação Cascalhos de Areia conseguiu outro contrato, em fevereiro, para aluguel de máquinas e caminhões. A prefeitura já realizou nova licitação após estourar o escândalo e boa parte dos lotes ficou nas mãos dos principais alvos da operação. Quase dois meses depois de vencer a licitação e assinar novo contrato, no valor de R$ 13,4 milhões anuais, para aluguel de máquinas para a cidade de Campo Grande, a empresa MS Brasil Comércio e Serviços, oficialmente pertencente a Edcarlos, garantiu mais um acordo milionário , mas desta vez sem licitação, e faturará cerca de R$ 4,6 milhões por ano. *Contribuição de Neri Kaspary Assine o Correio do Estado
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