Conselho da Vale elege Gustavo Pimenta como novo CEO da empresa

O Conselho de Administração da Vale escolheu por unanimidade Gustavo Pimenta, atual vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores, como novo presidente da empresa, para substituir Eduardo Bartolomeo.

A definição do novo nome à frente da mineradora encerra um período de meses de incertezas quanto à sucessão, marcado pela multiplicação de nomes potenciais para o cargo e pela tentativa do governo de colocar um indicado no comando da empresa.

Em comunicado ao mercado, a Vale destaca que a definição foi o encerramento de um rigoroso processo de seleção respaldado por uma empresa de padrão internacional, de acordo com o Estatuto Social da Vale, as políticas corporativas, os regulamentos internos do conselho e a legislação aplicável.

Em julho, a consultoria Russell Reynolds, contratada para auxiliar a empresa no processo de escolha do nome, entregou uma lista de 15 possíveis sucessores de Eduardo Bartolomeo.

Conforme noticiou em julho o colunista da Globo Lauro Jardim, o acordo era que o colegiado analisaria três nomes, sendo um deles da própria Vale.

O presidente do Conselho de Administração da Vale, Daniel Stieler, afirmou: “Ele (Gustavo Pimenta) reúne as competências necessárias para que possamos almejar um novo ciclo virtuoso para a empresa, norteado pelo nosso propósito, e com grande potencial de geração de valor em todos os nossos stakeholders. O processo de sucessão demonstrou o alto nível de integridade, transparência e robustez da governança da Vale.”

Pimenta agradeceu à diretoria: “Vamos juntos nessa jornada, intensificando o diálogo com todos os nossos stakeholders e priorizando a segurança das pessoas, das operações e do meio ambiente”.

O atual presidente da Vale disse estar otimista com a escolha de Pimenta e afirmou que, com ele, a mineradora deve seguir firme “na sua jornada rumo à liderança na mineração sustentável e na criação de valor para os stakeholders”. Após o término do mandato, Bartolomeo deverá atuar como consultor da empresa até o final de 2025.

No início deste ano, o processo sucessório foi tumultuado devido à tentativa do governo de promover o nome do ex-ministro Guido Mantega, hipótese que foi alvo de críticas na empresa e no mercado.