O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 26, que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, corre “o risco” de ter “ainda mais sorte” em seu atual mandato à frente do Executivo em relação aos seus primeiros mandatos. Utilizando a expressão risco no sentido positivo, Haddad citou a possibilidade de o petista concluir seus quatro anos como presidente com o Brasil crescendo acima da média mundial, com a menor inflação média em relação a todos os mandatos anteriores desde o estabelecimento do programa de metas. inflação, acompanhada pela menor taxa de desemprego da série histórica.
“Você é um homem de sorte e corre o risco de ter mais sorte do que nos seus primeiros mandatos, e fazer com que o país cresça a taxas superiores à média mundial, inflação média menor do que nos mandatos anteriores desde que foi criado o programa de metas de inflação e com o menor taxa de desemprego da história Este é o risco que vocês estão assumindo com base no trabalho feito a muitas mãos, com seus ministros que formam uma equipe fiel e leal ao plano de desenvolvimento sustentável do ponto de vista social, ambiental e fiscal”, disse Haddad, durante o lançamento da política nacional de transição energética, com Lula participando do evento.
Com tom otimista, o ministro mencionou que já haveria um banco estimando que o Brasil crescerá 3,1% este ano, sem citar a instituição. Haddad atribuiu as boas expectativas, em parte, à reforma tributária, que reduzirá a evasão fiscal e fará com que todos paguem uma alíquota menor, disse ele.
“A reforma tributária mudará a qualidade do crescimento econômico brasileiro. Especialistas estimam que o impacto da reforma nos próximos 10 anos será de 10% a 20%. Estamos reduzindo a burocracia, desonerando investimentos, exportações, criando um ambiente de negócios totalmente digitalizado .A queda da evasão fiscal faz com que todos paguemos uma alíquota menor, com crédito favorecido, impostos simplificados, juros menores, junto com uma série de leis que estamos encaminhando ao Congresso em fase final de apreciação”, disse o ministro.
Segundo ele, os presidentes da Câmara e do Senado já se comprometeram a aprovar no Congresso outra série de projetos de interesse do governo até o final do ano. “Já ouvimos dos dois presidentes que até ao final do ano, em conjunto com a área fiscal, serão aprovados meia dúzia, uma dezena de projectos importantes para a economia”, disse.
Haddad também mencionou o impacto da transformação ecológica na economia, que gerará um “novo Brasil”. “É nosso dever destacar o quanto avançamos e o quanto o Congresso ajuda na agenda econômica. Silveira (MME) está cuidando do coração da economia brasileira. Um novo Brasil nascerá baseado na transformação ecológica. a energia vai permitir que o campo e a indústria funcionem melhor”, afirmou.
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