O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, disse que a resposta do Irã ao assassinato do líder político do grupo terrorista Hamas seria “definitiva e calculada”, informou a mídia estatal iraniana na segunda-feira.
O discurso teria sido feito numa conversa entre Araqchi e o seu homólogo italiano, Antonio Tajani. Teerã culpa Israel pelo assassinato de Ismail Haniyeh, morto em território iraniano no mês passado. O governo israelense não comentou o caso.
— O Irão não procura aumentar as tensões. No entanto, ele não tem medo que isso aconteça — disse Araqchi ao seu homólogo italiano por telefone. O ministro iraniano foi citado pela mídia estatal dizendo que a morte de Haniyeh foi “uma violação imperdoável da segurança e da soberania do Irã”.
Haniyeh foi assassinado em 31 de julho, após assistir à posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. Tanto o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, como os líderes do Hamas juraram vingança. Na altura, Khamenei escreveu que “o regime sionista criminoso e terrorista martirizou o nosso querido hóspede no nosso território e causou a nossa dor, mas também preparou o terreno para punições severas”.
Numa declaração separada, Musa Abu Marzuk, um alto funcionário do Hamas, também condenou a acção que resultou na morte de Haniyeh, prometendo uma resposta. “O assassinato do líder Ismail Haniyeh é um ato de covardia e não ficará impune”, disse ele.
Relatos da imprensa iraniana indicam que o líder palestino foi morto num ataque aéreo. Segundo a agência de notícias Fars, Haniyeh estava numa residência para veteranos de guerra, na zona norte da capital iraniana, que foi atingida por um projéctil aéreo. Além do palestino, também foi confirmada a morte de um segurança iraniano.
“A residência de Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político da Resistência Islâmica do Hamas, foi atingida em Teerão e, como resultado deste incidente, ele e um dos seus guarda-costas foram martirizados”, afirmou um comunicado no site de notícias Sepah.
Haniyeh, 62 anos, comandou a operação política do Hamas desde o exílio no Catar. Durante meses, ele foi o principal interlocutor do grupo palestino nas negociações sobre um cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza. Os países que atuam como mediadores lamentaram a morte do líder palestino e disseram que isso provavelmente comprometeria as negociações.
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