Pernambucano Historicamente tem tradição de buscar protagonismo, seja na política, na cultura ou mesmo no esporte. No Paraolimpíadas de Paris Não será diferente, os brasileiros com mais medalhas paralímpicas da delegação 2024 são daqui do Estado, Felipe Rodrigues e Carol Santiagoambos atletas de natação.
Além dos nadadores, outros seis atletas também serão nossos representantes. Nonatoestrela de futebol cega; Moniza Limaatleta de goalball; Andreza Vitória e Evani Calado; atletas de bocha; e Gabriel Mendes e Erik Limado remo.
Protagonistas
Maior medalhista em Jogos Paralímpicos da atual delegação brasileira, Felipe Rodrigues Ele carrega no pescoço oito medalhas conquistadas em quatro edições diferentes. O nadador compete na classe s10, destinada a pessoas com limitações físico-motoras. Aos 34 anos, o pernambucano disputou as Paraolimpíadas de Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2021.
Para a edição na capital francesa, Phelipe pode ter a última oportunidade de buscar a única medalha que lhe falta, o ouro paralímpico. Em suma, são cinco pratas e três bronzes, conquistas que são motivo de orgulho para o atleta.
“Ser o atleta do Brasil com mais medalhas nesta edição me faz acreditar que todo o esforço dos últimos anos valeu a pena e que olhando para trás e vendo minha trajetória fico extremamente feliz em poder estar contribuindo da melhor forma para o nosso país. maneira possível”, disse o pernambucano ao Comitê Paralímpico Brasileiro.
Um dos destaques das Paraolimpíadas de Tóquio, Carol Santiago conquistou cinco medalhas em sua primeira edição do evento. Para este ciclo, a pernambucana se preparou para nadar sete provas em Paris e contou com exclusividade à Folha de Pernambuco como se sente por ser uma das principais esperanças de medalha do Brasil.
“Quando você tem resultados excelentes, você começa a ser visto por isso. Não sou mais a Carol que foi às Paraolimpíadas, sou a Carol que foi e voltou com cinco medalhas. Agora as pessoas já estão esperando resultado, não tem entrevista que não passe sem me perguntar sobre medalha de ouro”, começou.
“Isso foi uma coisa que consegui trabalhar muito bem na terapia, na minha preparação, que não fosse um estresse adicional. Na verdade, é uma responsabilidade, gostem ou não, há atletas mais jovens que vos admiram, há todas as marcas que nos apoiam, as expectativas dos adeptos, mas vejo isso como um incentivo para sermos melhores ”, disse Carol.
Pertencer
Por onde passa no mundo, os pernambucanos têm orgulho de representar as cores de sua bandeira e afirmar que pertencem a esta terra. Não poderia ser diferente com os atletas paralímpicos. Carregando consigo uma grande sede de vitória, fazem questão de valorizar suas origens.
“Sempre fiz questão, desde o início, de não esquecer de onde vim. Hoje moro em São Paulo, mas não queria de forma alguma esquecer que vim de Recife, isso é muito valioso para mim”, declarou Carol Santiago.
Dono de três medalhas de ouro e um dos destaques da seleção brasileira de futebol para cegos, Nonato Ele é de Orocó, sertão pernambucano, e tem orgulho de representar a amarelinha.
“Sinto-me muito honrado por fazer parte de uma equipe de tanto sucesso. Acredito que foi propósito de Deus para eu sair de uma cidade pequena e sem tantas oportunidades no esporte e poder fazer o que mais amo, que é jogar futebol, servir ao meu país”, disse.
Mesmo não tendo nascido em Pernambuco, mais dois atletas optaram por adotar nossa bandeira. Fernanda Yara e Samira Britoambos no atletismo, têm Petrolina como casa e foi na cidade, que fica às margens do São Francisco, que descobriram o esporte.
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