A Câmara Municipal de Florianópolis decidiu declarar a perda do mandato do vereador Maikon da Costa (PP), em razão da suspensão de seus direitos políticos, conforme decisão judicial.
Como resultado, ele não retornará ao cargo, apesar da decisão do Ministro da STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça, que suspendeu a cassação do mandato de Costa, nesta quinta-feira (22).
A Câmara tem por base a Lei Orgânica do Município, especificamente o artigo 44, inciso IV, que se assemelha ao artigo 55, inciso IV da Constituição Federal, a perda do mandato de vereador é autoaplicável por Ato da Diretoria. , quando há suspensão dos direitos políticos do parlamentar.
Maikon havia perdido o mandato em março deste ano, devido ao impeachment realizado pelo Conselho de Ética. Infração que cometeu na Câmara Municipal, o Conselho de Ética considerou uma quebra de decoro parlamentar e o impeachment.
O vereador entrou com pedido na Justiça contra a decisão dos colegas e o desembargador negou, o Tribunal de Justiça também negou, e ele apresentou reclamação constitucional ao STF.
O ministro André Mendonça entendeu que, de fato, houve falhas no processo. Essa falha estava relacionada ao prazo máximo do processo. A Câmara havia considerado um prazo máximo de 120 dias. O ministro lembrou que o prazo deverá ser de 90 dias.
O Legislativo municipal teria ultrapassado os 90 dias, com isso o ministro reconheceu que os vereadores demoraram para decidir sobre a cassação do mandato. Este ato de revogação acabou anulado por André Mendonça.
Vereador Maikon Costa teria condenação judicial
O problema é que nesse período, Maikon foi condenado em ação penal por calúnia e difamação, por ter atribuído falsas declarações e falsos crimes a outra pessoa e essa condenação não cabe mais recurso, pois passou a ser transitada em julgado.
Ou seja, quando alguém é condenado em processo criminal enquanto cumpre pena, como no caso de Maikon, que está em regime aberto, um dos efeitos da condenação é a suspensão dos direitos políticos da pessoa. “Ele perdeu seus direitos políticos enquanto cumpria a sentença criminal que recebeu”, disse uma fonte.
Assim, Maikon não tinha mais ficha limpa, pois tinha condenação criminal. Portanto, a Câmara irá editar um ato declarando que Costa não pode assumir o cargo de vereador, não porque seus direitos políticos foram cassados em decorrência do processo administrativo na Comissão de Ética, mas porque foi condenado criminalmente pela Justiça e não tem ficha limpa. registro. assumir cargos públicos.
A Lei será publicada no Diário Oficial Eletrônico do Município e comunicada ao Plenário da Câmara Municipal para as providências necessárias.
Entre no grupo e receba as principais novidades
da Grande Florianópolis na palma da sua mão.
simulação de emprestimo bradesco consignado
simular empréstimo consignado banco do brasil
taxa de juros de emprestimo
taxa de empréstimo itau
o que é refinanciamento de empréstimo consignado
como funciona o emprestimo do bolsa familia
menor taxa de juros emprestimo consignado
quando vai ser liberado o empréstimo do auxílio brasil