A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), reforçou o enfrentamento contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e colocou duas propostas de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei contra a Corte para votação na próxima terça-feira, 27
Ainda há mais uma proposta contra o STF que já passou do prazo de análise (mais tempo para análise) e está pronta para votação na CCJ.
Essa proposta estabelece que o STF não pode julgar ação direta de inconstitucionalidade por omissão (caso ocorrido no julgamento que equiparou homofobia e transfobia a racismo, em 2019) sobre tema que o Congresso já discutiu, em qualquer nível, no âmbito um período de cinco anos. .
As duas PECs liberadas para votação fazem parte da retaliação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que divulgou as duas propostas após o STF suspender as emendas parlamentares ao Orçamento.
A primeira, já aprovada pelo Senado, limita as decisões monocráticas dos ministros do Supremo, enquanto a segunda visa permitir que o Congresso suspenda decisões tomadas pela Corte com o voto de 2/3 dos membros de cada Câmara.
O projeto de lei resgatado por De Toni, de 2022, acrescenta uma nova possibilidade para crime de responsabilidade de ministros do STF.
O texto diz que os ministros do Supremo que se manifestarem sobre processos pendentes de julgamento, usarem suas prerrogativas para beneficiar terceiros, julgarem quando suspeitos ou impedidos nos termos do Código de Processo Civil e “usurparem poderes do Legislativo” estariam cometendo um crime de responsabilidade.
Essa é uma hipótese que permite o impeachment de um ministro. O autor do projeto é o ex-deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL-PR) e o relator é o deputado Alfredo Gaspar (União-AL).
Gaspar diz que a situação no Supremo Tribunal Federal é “desafiadora e digna de intervenção legislativa”. “É fundamental reconhecer a nocividade do ativismo judicial para o conjunto do sistema jurídico”, afirmou.
Em sucessivas ocasiões, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu o afastamento do ministro Alexandre de Moraes, do STF, em casos que o afetam ou estão relacionados à investigação de ataques aos Três Poderes, alegando que Alexandre foi parcial ou parcial. parte interessada neste caso.
Conforme mostrou o Estadão, após a suspensão de emendas contra o Supremo e a revelação do suposto uso de relatórios do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora do rito por Alexandre de Moraes para apoiar investigações contra apoiadores de Bolsonaro, deputados e senadores da oposição estão trabalhando em uma iniciativa em múltiplas frentes contra o STF.
O pedido de impeachment de Alexandre de Moraes e uma CPI da “Lava Toga”, para investigar outros ministros, são os principais eixos da iniciativa.
O presidente da CCJ da Câmara nega que as propostas visem confrontar o STF. “O objectivo das propostas é, de facto, reduzir a tensão natural entre os poderes, melhorando a legislação para que as competências de cada um sejam mais claras e respeitadas”, afirmou.
De Toni ainda trabalha para aprovar uma PEC que anistia os investigados e detidos em atos golpistas contra a sede dos Três Poderes.
O relator da proposta, Rodrigo Valadares (União-SE), disse que já se reuniu com ela e pretende votar a matéria ainda este ano, após as eleições.
Veja também
ENERGIA
Lula participará de reunião extraordinária do CNPE na segunda-feira
Justiça
Após PF indiciar Bolsonaro, PGR solicita mais documentos sobre joias
emprestimos pessoal em curitiba
quem tem bpc pode fazer empréstimo
bancos inss
antecipar decimo terceiro itau
cartao itau inss
emprestimo pessoal 5 mil
empréstimo consignado melhores taxas