Após o jogo na Bolívia, o técnico do flamengo, TiteAos 63 anos, passou mal ao retornar ao Rio de Janeiro e foi internado no Hospital Copa Star, em Copacabana.
Em nota, o Flamengo informou que foram detectadas “elevações na frequência cardíaca e arritmias causadas pela altitude”.
O Clube de Regatas do Flamengo informa que, após a partida de ontem, em La Paz, o técnico Tite passou mal e precisou de atendimento do Departamento Médico Rubro-Negro.
Foram detectadas elevações na frequência cardíaca e arritmia causadas pela altitude. O treinador foi… pic.twitter.com/xq0VbrnVuI
—Flamengo (@Flamengo) 23 de agosto de 2024
Segundo a equipe, os exames confirmaram um caso de fibrilação atrialmas não indica a necessidade de cirurgia. Tite está estável e segue internado para receber medicação.
A fibrilação atrial é o tipo mais comum de arritmia cardíaca, uma condição que causa batimentos cardíacos irregulares, afetando 2% a 4% da população mundial.
Em pacientes de maior risco, como idosos, pode causar quadros graves, como acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como acidente vascular cerebral, e insuficiência cardíaca, segundo informações do Hospital Nove de Julho.
Segundo informações da Rede D’Or, o diagnóstico atinge as câmaras superiores do coração, chamadas de átrios, que recebem o sangue do corpo pelas veias e o direcionam para os ventrículos, que por sua vez o enviam de volta ao corpo.
A fibrilação atrial, porém, altera o ritmo de contração dos átrios, fazendo com que parte do sangue não flua mais corretamente pelo órgão e pelo corpo.
Como resultado, às vezes pode estagnar e levar ao risco de formação de coágulos. Esses coágulos podem viajar pela corrente sanguínea e bloquear uma artéria – o que quando ocorre no cérebro caracteriza um acidente vascular cerebral.
“Arritmias que não causam morte súbita também podem ter consequências graves. A fibrilação atrial, por exemplo, é a principal causa de acidente vascular cerebral acima dos 60 anos. pressão arterial, tontura e desmaios”, explicou o cardiologista especialista em arritmia e eletrofisiologia pela Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, Eduardo Saad, um dos maiores nomes do Brasil no assunto, em recente entrevista ao GLOBO.
A doença é mais comum acima dos 65 anos de idade, mas outros fatores de risco incluem o paciente ter hipertensão, histórico de infarto, hipertireoidismo, doença valvular cardíaca pré-existente, diabetes, obesidade ou consumo excessivo de álcool.
Segundo Nove de Julho, os baixos níveis de oxigênio no sangue também podem causar fibrilação atrial. E um dos fatores que levam à redução do oxigênio na corrente sanguínea é justamente a altitude, pois o ar fica menos denso em locais mais altos devido à redução da pressão atmosférica.
Em entrevista coletiva após a partida, Tite já havia reclamado da altitude: “Estou aqui ofegante, talvez com a pulsação mais alta que o normal (…) A altitude suga, drena e absorve. , nosso time respirava, mas não dava para se recuperar”, disse, comentando a derrota do Flamengo para o time boliviano Bolívar.
A fibrilação atrial pode ser silenciosa, mas quando ocorre causa sintomas como tontura, cansaço, fraqueza, palpitações, desconforto no peito e falta de ar. Em casos graves, pode se manifestar como acidente vascular cerebral.
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