Agricultura de MS rende R$ 13,5 bilhões a menos que no ano passado

Dados da Carta de Situação Agropecuária, endereçada hoje (23) pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), por meio da Coordenadoria de Economia e Estatística, mostram que a renda agrícola de Mato Grosso do Sul caiu R$ 13,5 bilhões.

Esses dados são divulgados com base em levantamento do Ministério da Agricultura, com os R$ 39,8 bilhões de rendimentos da agricultura no MS indicando uma queda de mais de 25% na agricultura local, que ocupa a 7ª posição no ranking do Valor Bruto da Produção (VBP). Nacional, onde são consideradas todas as 27 Unidades da Federação.

Nacionalmente, o chamado índice VBP Agrícola – estimado em R$ 1,1 trilhão – também apresentou queda em relação ao ano passado, de quase 18 pontos percentuais (17,90%), e esse setor no MS tem faturamento estimado em R$ 19,9 bilhões. para este ano.

Segundo o Governo do Estado, com uma variação de 2,60% a mais, em relação ao ano passado, a pecuária de Mato Grosso do Sul tem potencial para representar 33,38% do VBP do setor estadual.

Análise local

Em números totais, o VBP do MS em julho foi de 59,8 bilhões, vindo de uma série histórica que aumentou até 2021, mas que apresenta oscilações nos números desde então, sendo:

Segundo o Ministério do Estado, as condições climáticas desfavoráveis ​​decorrentes do El Niño não favoreceram as principais culturas o que, aliado a fatores como expectativas de oferta global e produção de grãos, deixaram baixos os preços dos principais produtos.

Como as lavouras representam 66,6% no Mato Grosso do Sul (contra 33,4% da pecuária), entre as culturas mais afetadas estão a soja e o milho, com os seguintes desempenhos no VBP do MS:

• Soja: −30,09%
• Milho: −34,32%

Se forem comparados valores de área plantada; colhida e a produção, estimada em milhões de hectares e toneladas, de 2023 e 2024, as variáveis ​​são todas negativas.

Decompostos, os índices variáveis ​​mostram queda de 13,1% em relação à produção, e área plantada e colhida de 7,23 hectares em 2023, que caiu para 7,16 e 7,14 ha respectivamente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), processado pela Semadesc.

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