O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, recuou nesta quinta-feira (22.ago.2024) e disse que se expressou mal em seu discurso durante o 32º Congresso da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). O economista havia dito que os diretores do BC não têm a “constrangimento” de eventualmente levantar o banco, se necessário.
Apesar do recuo, reforçou que considera ser “completamente saudável” receber críticas públicas sobre a condução da política monetária e que isso “de forma alguma” cria qualquer constrangimento ou pressão sobre o trabalho dos administradores. O BC tem sido alvo de críticas de governantes e do mercado após encerrar a sequência de 7 cortes consecutivos na Selic em junho.
A atual taxa básica de juros é de 10,50% ao ano, patamar decidido em junho e mantido em julho. A próxima reunião da autoridade monetária está marcada para 17 de setembro.
“Venho agora de um discurso em que me expressei mal e tive uma interpretação inadequada, mesmo tendo repetido diversas vezes: estou reafirmando meu discurso anterior. Tenho que estar disponível para receber essas críticas”, disse em relação ao evento da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
O QUE GALIPOLO DISSE
Mais cedo, Galípolo disse que o mercado financeiro tinha uma leitura de que havia um impedimento para que o Banco Central pudesse usar “ferramentas” para controlar a inflação, como o aumento da taxa básica de juros. Essa percepção teve impacto no patrimônio, principalmente após a nomeação de 4 diretores feita pelo governo Lula.
O economista negou que haja, porém, esse constrangimento entre os associados. “Não é algo que qualquer um de nós no [Comitê de Política Monetária] Em nenhum momento ele sentiu esse constrangimento de não podermos fazer isso”, declarou.
Galípolo afirmou que tem dificuldades em comunicar com os agentes financeiros sobre política monetária. Uma dessas mensagens foi para sanar dúvidas sobre uma possível decisão do Copom que desagradasse o governo.
“Havia, por parte do mercado, uma interpretação ou um sentimento de que se tratava de um Banco Central que não possuía todas as ferramentas necessárias para exercer a política monetária. Ou seja, que, de alguma forma, havia algum tipo de constrangimento que proibia a possibilidade, por exemplo, de subida das taxas de juro”, declarou.
“A situação difícil do Banco Central é não ter que aumentar os juros, é a inflação fora da meta”, declarou no evento.
Mais tarde, na FGV, ele disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sempre garantiu que ele e os outros 3 indicados têm “liberdade” e “total autonomia” para tomar decisões – mesmo aquelas que possam desagradar o governo.
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