O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) criticou nesta quarta-feira, 21, a condução das investigações criminais denunciadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Para o ex-governador, o magistrado está “produzindo nulidades” que podem “garantir até a impunidade dos malfeitores”.
Em vídeo publicado no Instagram, Ciro critica não apenas o uso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à margem do rito para produzir provas contra alvos da investigação das fake news e das milícias digitais, como revelou o jornal Folha de S.Paulo em 12 de agosto, como todas as investigações realizadas pelo relator, desde a abertura do inquérito das fake news, em 2019.
Numa analogia com o futebol, Ciro criticou Alexandre de Moraes por ser, ao mesmo tempo, partido, relator e juiz das investigações. “Ele bate na lateral, faz o gol de cabeça, como juiz, ele valida, mesmo havendo denúncia de impedimento, e ele mesmo faz a perícia do VAR no lance”, disse o ex-candidato presidencial. “Como ele (Moraes) é quem está sendo atacado, aparentemente está perdendo a isenção e o distanciamento.”
Para Ciro Gomes, a duração da investigação das fake news é anômala e, a esta altura, os envolvidos já deveriam ter sido julgados. Como a investigação continua sem prazo para conclusão, essa condição, na opinião do ex-governador, pode resultar na “impunidade dos malfeitores”.
“Desde 2019, Moraes decidiu transformar essa investigação em algo que não tem fim, na investigação do fim do mundo. Isso, máximo respeito (com o devido respeito), não é certo. nulidade para, inclusive, garantir a impunidade dos criminosos”, disse Ciro, criticando a própria abertura do inquérito, que coube ao então presidente do STF Dias Toffoli, que também designou Moraes como relator.
O ex-candidato presidencial concluiu as críticas apontando que a troca de mensagens revelada por Folha é mais um aspecto anômalo do devido processo legal. O jornal revelou que Moraes solicitou, fora do procedimento oficial, a produção de reportagens contra os alvos da investigação do STF.
“Isso tudo é nulo. Tudo isso vai ganhar a impunidade dos grandes canalhas que atacaram os ministros (do STF)”, disse Ciro Gomes, criticando também a justificativa apresentada por Moraes para o pedido fora do rito prescrito. O ministro alegou que, se o fizesse pela via oficial, precisaria oficiar-se, em comportamento “esquizofrênico”.
“Não importa que ele considere isso esquizofrênico, porque daqui a anos vão passar anos até o julgamento e serão esses escritórios que vão guardar a memória do processo”, afirmou Ciro. “Isso tudo enfraquece, aos olhos da opinião pública, a autoridade de que precisamos para sermos amados, mais que respeitados, pelo povo brasileiro”.
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