Dois ex-secretários de João Doria (sem partido) ocupam cargos-chave na campanha de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo: Filipe Sabará (Republicanos) e Wilson Pedroso, conhecido como “Wilsinho”. Sabará está à frente do plano de governo do ex-técnico, enquanto Wilsinho é o responsável pela coordenação da campanha.
O primeiro foi secretário de Assistência e Desenvolvimento Social durante a gestão de Doria na Prefeitura de São Paulo e continuou ao lado do então tucano no governo do estado, quando ocupou por um período a presidência do Fundo Social. Conhecido como “mini-Doria”, deixou o cargo em outubro de 2019 para aumentar as chances de ser escolhido pelo partido Novo como candidato a prefeito.
Durante sua passagem pela Prefeitura, Sabará causou polêmica ao sugerir o uso de farinata na merenda escolar municipal, proposta que foi descartada após repercussão negativa.
Após desistir da candidatura a prefeito devido a conflitos internos no partido, Sabará estreitou ainda mais seus laços com o bolsonarismo. Ingressou na gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) como secretário executivo de Desenvolvimento Social e presidente do Fundo Social, cargo do qual foi destituído em fevereiro deste ano. Pouco depois, assumiu a coordenação do plano de governo de Marçal, tentando, sem sucesso, ocupar o cargo de vice, que acabou indo para Antônia de Jesus (PRTB).
Wilson Pedroso, que assumiu a coordenação da campanha do ex-técnico no início deste mês, era considerado um homem de confiança de João Doria, tendo atuado como secretário particular do ex-governador durante sua gestão no São Paulo. Wilsinho, como é conhecido, atuou ao lado de Doria em diversas ocasiões: nas eleições do PSDB em 2016 para a candidatura a prefeito de São Paulo; depois, na vitoriosa campanha do tucano à Prefeitura; na campanha para governo do estado em 2018; e nas prévias do PSDB à Presidência da República em 2022. Também participou das campanhas de Bruno Covas e Rodrigo Garcia, além de ter sido assessor político de Ricardo Nunes.
Como mostra o EstadãoA campanha de Nunes foi surpreendida com o anúncio de que Wilson Pedroso assumiria a coordenação da campanha do ex-técnico. Um aliado do prefeito, que preferiu não se identificar, classificou a mudança como uma “traição”, destacando que o consultor político participou de reuniões de campanha do MDB na mesma semana em que embarcou no projeto opositor.
A presença de ex-membros do governo Doria na campanha de Marçal tem sido explorada por opositores. “Quando olhamos em volta, o que vemos é a equipe do [João] Dória. Pesquise quem é Wilsinho (Pedroso) com ele, pesquise quem é Filipe Sabará. Até as calças são mais justas. Você acha que Bolsonaro te rejeita porque você é Doria 2.0?”, questionou a deputada federal Tabata Amaral (PSB) durante debate promovido pela revista Veja nesta segunda-feira, 19.
Nas redes sociais, apoiadores de Bolsonaro criticaram o encontro de Marçal com João Doria na casa do ex-governador durante a pré-campanha. Marçal compartilhou o momento em suas redes, explicando que foi até o ex-tucano para “descobrir os erros que encerraram sua carreira política”. “Estou ouvindo todos os políticos para conhecer todas as peças do jogo! Foi muito bom ouvir. Há sabedoria na multidão de assessores”, escreveu o empresário.
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