Uma regulamentação mais intensa no setor da saúde poderia redistribuir os custos dos operadores de saúde ao longo da cadeia de serviços, com o objetivo de equilibrar as despesas e potencialmente reduzir o rácio de sinistralidade das empresas (MLR). A avaliação é de Sami Foguel, CEO da Porto Saúde, divisão de saúde do Porto.
O executivo destaca que a regulação é um factor relevante para equilibrar as contas dos outros sectores, evitando que qualquer “elo” da cadeia suporte custos que afectem directa ou indirectamente outros. Atualmente, apenas os planos de saúde estão sujeitos a regulação, o que considera adequado para as empresas que atuam neste ramo especificamente, mas insuficiente para garantir o equilíbrio financeiro do setor.
“Todo mundo reclama dos custos altos. Por que os planos são tão caros? sentido, pensando em custo”, diz ele.
“Ainda temos índices de sinistralidade muito elevados, embora em tendência de queda, mas ainda muito elevados em relação aos níveis anteriores. Hoje, quem paga tudo são os planos de saúde, as seguradoras. um incentivo para ganhar o máximo possível com seus planos de saúde”, diz Sami.
O executivo destaca que com a ascensão de diversas agendas, inclusive ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa) há muita discussão sobre inclusão no Brasil, mas que ao falar sobre esse assunto também é necessário discutir sobre a inclusão de mais cidadãos no sector da saúde. “Hoje há menos brasileiros incluídos em planos de saúde suplementar do que há 10 anos, em percentual da população. Isso é um sinal de falha do sistema como um todo”, ressalta.
Reforma tributária
Sami diz que é prematuro a empresa se posicionar sobre a reforma tributária, ela ainda está em discussão. Ele ressalta, porém, que pensando na perspectiva de tornar a saúde mais acessível à população, a sociedade também precisa estar atenta aos custos dos planos de saúde ao debater esse tema.
“Precisamos entender se queremos, como sociedade, como Estado, promover e tirar pressão do SUS, promover mais empregos, empregos que proporcionem seguro saúde, ou se é algo que achamos que não deveria ser promovido. Essa é a discussão que a sociedade está tendo ao falar sobre onerar ou não o setor”, ressalta.
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