A expectativa é que o Senado vote nesta quinta-feira, 15, o projeto de lei que isenta a folha salarial de 17 setores e prefeituras de pequeno e médio porte. O projeto é um dos itens da pauta da sessão que estava marcada para as 9h, mas ainda não havia começado pouco antes das 10h. O relatório da proposta foi apresentado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) nesta quarta-feira, 14, dando sequência ao acordo firmado com os setores produtivos e propondo uma reoneração gradual também para os municípios.
A principal novidade foi a inclusão do aumento da arrecadação de Juros sobre Capital Próprio (JCP) de 15% para 20% como compensação pela isenção. Wagner justificou que o Ministério da Fazenda “tem que ter sempre uma margem de segurança maior” e que, mesmo assim, “a Receita Federal foi extremamente receptiva a tudo o que foi dito aqui” pelo Senado como opções de compensação pela isenção. O aumento do JCP seria uma “garantia”, segundo o relator, já que nem poderia ser aplicado neste ano por causa dos noventa anos aos quais terá de ser submetido, caso seja aprovado.
O parlamentar incluiu em seu texto vários capítulos com medidas compensatórias que substituirão a perda de R$ 25 bilhões aos cofres da União neste ano, mas sem detalhar o potencial de arrecadação de receitas gerado por cada medida.
Somadas, essas medidas devem significar mais R$ 25 bilhões a R$ 26 bilhões aos cofres públicos, segundo Jaques Wagner, o que seria suficiente para cobrir o rombo nas contas deste ano.
“Tem itens citados aqui que nem quem sugeriu imaginou que teria esse valor, deram algo muito alto. A desoneração tributária para os municípios terá impacto de R$ 8 bilhões a R$ 8,5 bilhões. é (calculado) em relação à declaração dos contribuintes sobre o que deixou de pagar com o novo regime de desoneração tributária. A soma dos dois é de R$ 24 bilhões ou R$ 25 bilhões. Todo mundo conta com R$ 17 bilhões, mas é. não R$ 25 bilhões. De qualquer forma, a soma do que trouxemos é de R$ 25 bilhões, R$ 26 bilhões”, disse.
O texto da desoneração da folha de pagamento segue o acordo já firmado com os setores produtivos, que prevê redução gradual de impostos a partir do próximo ano e até 2027. A desoneração fiscal em 2024 substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento por uma imposto de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. A partir do ano que vem, os empresários passarão por uma cobrança híbrida, que mesclará parte da contribuição sobre a folha de pagamento com o imposto sobre a receita bruta.
No caso dos municípios, o texto também estabelece uma “escada”. Este ano, mantém-se a alíquota de 8% previdenciária aprovada no ano passado pelo Congresso. Em 2025, esse imposto será de 12%. Em 2026, 16%. Em 2027, finalmente, serão 20%.
Foram incluídas as seguintes medidas de compensação: atualização patrimonial no Imposto de Renda; repatriação de bens mantidos no exterior; aumento na arrecadação de Juros sobre Capital Próprio (JCP); renegociação de multas aplicadas por agências reguladoras; pente fino no INSS e programas sociais; utilização de depósitos judiciais esquecidos; utilização de recursos esquecidos; programa de registro de benefícios fiscais concedidos pelo governo.
O relatório também contém comando para delegar o julgamento do Imposto Territorial Rural (ITR) aos municípios que optarem por essa medida. A proposta, juntamente com o programa de registro de benefícios fiscais, havia sido incluída na medida provisória do PIS/Cofins, que teve sua parte principal devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e tem previsão de expiração.
O projeto prevê ainda um endurecimento das regras de adesão e atualização cadastral do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do seguro de defesa, auxílios pagos aos pescadores artesanais durante o período em que estão proibidos de pescar. Ambos os programas são alvos do pente fino do governo federal para aliviar o orçamento de 2025 em R$ 25,9 bilhões.
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